quarta-feira, 16 de maio de 2012

Livros para ajudar na leitura e produção textual

INDICAÇÕES DE LIVROS PARA PROFESSORES E ALUNOS QUE SE INTERESSAM  EM DESENVOLVER A LEITURA E ESCRITA.


É muito importante buscar informações em fontes seguras, pois só assim se pode construir  o conhecimento de forma mais eficaz. Sendo assim, indico uma lista de livros que envolvem conteúdos relacionados à LEITURA e a ESCRITA. Este material tanto serve para os professores de Língua Portuguesa que querem atualizar-se e rever autores importantes nas áreas citadas; mas também serve para todo aquele quer se "aventurar" com mais segurança no mundo das letras, pois com esta indicações você terá um pequeno mapa continuar sua caminha no mundo dos textos.
Para facilitar a escolha dos livros, há uma sinopse do conteúdo de cada indicação.
Boa leitura!
Johniere Alves Ribeiro  

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É possível facilitar a leitura: um guia para escrever claro, de Yara Liberato e Lúcia
Fulgêncio. São Paulo: Contexto, 2007.

As autoras procuram, com base em exemplos extraídos de textos do cotidiano, orientar seus
leitores sobre a possibilidade de garantir maior legibilidade para os textos que escrevem.
Problemas mais comuns da estruturação textual são analisados e algumas soluções são
apontadas. Além de tratar de questões específicas da escrita, a obra também traz orientações úteis sobre procedimentos de leitura destinados a favorecer a compreensão de
textos.

Comunicação em prosa moderna, de Othon M. Garcia. 25. ed. Rio de Janeiro: Fundação
Getúlio Vargas Editora, 2006.

Clássico entre os trabalhos sobre produção de texto, este livro, apesar de não refletir uma
concepção mais atualizada sobre a linguagem, oferece uma série de orientações práticas
sobre estruturação do parágrafo e da frase que podem ser úteis para os alunos. O livro traz
muitos exercícios que têm a finalidade de promover um maior controle sobre as estruturas
sintáticas e os mecanismos de articulação textual.

Ler e compreender: os sentidos do texto, de Ingedore Villaça Koch. São Paulo: Contexto,
2006.

Livro que trata das relações entre o texto, a leitura e o ensino de língua. Dirigida principalmente para professores, essa obra procura mostrar como os sentidos de um texto são construídos pelo “diálogo” constante entre um leitor e um autor. São apresentadas e discutidas as estratégias de que dispõem para construir essa interação e o modo como tais estratégias determinam a compreensão do que se pretende comunicar.

Análise de textos de comunicação, de Dominique Maingueneau. Tradução de Cecília P. de Souza -e-Silva e Décio Rocha. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2005.

Um dos principais teóricos da análise do discurso, Dominique Maingueneau faz, neste livro, a
análise de vários textos de diferentes gêneros. Procura, com essa análise, tornar mais evidente para o leitor por que o texto deve ser entendido como discurso.

A comunicação nos textos, de Norma Discini. São Paulo: Contexto, 2005.

Com base em vários textos de ampla circulação (artigos de jornal, cartuns, tiras humorísticas, anúncios, etc.), a autora propõe uma série de exercícios destinados a orientar a produção escrita. O caráter prático dessa obra faz com que seja um instrumento útil para a prática pedagógica.

Gêneros textuais e ensino. Organização de Anna Rachel Machado, Angela P. Dionisio e
Maria Auxiliadora Bezerra. 4 ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.

Livro concebido para aproximar a discussão teórica sobre os gêneros do discurso e a realidade da sala de aula, traz artigos que explicitam alguns dos conceitos fundamentais para o trabalho com gêneros. Os textos que abordam gêneros tradicionalmente apresentados na escola, como o verbete e a resenha, oferecem novas perspectivas didáticas que podem auxiliar o professor no momento de preparar suas aulas.

Dicionário de análise do discurso, de Patrick Charaudeau e Dominique Maingueneau.
Tradução de Fabiana Komesu (coord.). São Paulo: Contexto, 2004.

Essa obra traz a definição de mais de quatrocentos verbetes que ajudam a compreender por
que a capacidade de decifrar as intenções do discurso deve ser algo desenvolvido por todos
os profissionais que trabalham com o texto. A competente equipe de tradutores tomou o cuidado de encontrar exemplos equivalentes no português para ilustrar todas as definições
apresentadas.

Gêneros orais e escritos na escola, de Bernard Schneuwly et alii. Tradução de Roxane
Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004.

Obra de referência para os elaboradores dos novos PCNs para o Ensino Médio, este livro já se
tornou um clássico no âmbito das discussões pedagógicas sobre a adoção de uma perspectiva discursiva para o trabalho com produção de textos. Os autores procuram oferecer sugestões práticas que vão desde a orientação sobre como elaborar uma sequência didática até a divisão de diferentes gêneros pelas séries/ciclos escolares. Procuram, ainda, responder a perguntas que ocorrem frequentemente ao professor de produção de texto, como: por que trabalhar com gêneros e não com tipos de textos? Qual a diferença entre esses conceitos? Que gêneros selecionar e como organizá-los ao longo do currículo escolar?

Ilhas no tempo: algumas leituras, de Ana Maria Machado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
2004.

Coletânea de ensaios da autora em que ela discute a relação entre a leitura e o prazer, fala
de sua formação literária, trata da importância da literatura na formação de crianças e jovens e do valor atribuído à leitura em nossos dias. Dada essa importância da leitura e da literatura na formação do indivíduo, Ana Maria Machado reflete também, nessa obra, sobre a necessidade de políticas públicas para o livro e de programas de incentivo à formação de novos leitores.

Linguagem e ideologia, de José Luiz Fiorin. 8. ed. São Paulo: Ática, 2004.

Nesse livro introdutório, o autor apresenta conceitos básicos da análise do discurso e analisa, de modo didático, as relações entre a linguagem e a estrutura social. Obra essencial para quem deseja compreender de que modo a ideologia se relaciona com as formações discursivas, influenciando-as.

Atividade de linguagem, textos e discursos, de Jean-Paul Bronckart. Tradução de Anna
Rachel Machado e Péricles Cunha. São Paulo: Educ, 2003.

Bronckart traz, nessa obra, a análise de 120 exemplos de textos autênticos. A partir dessa análise, o autor explicita a concepção da linguagem como uma atividade entre sujeitos, no quadro teórico do interacionismo social.

Lendo imagens: uma história de amor e ódio, de Alberto Manguel. Tradução de Rubens
Figueiredo, Rosaura Eichemberg e Cláudia Strauch. São Paulo: Companhia das Letras,
2001.

O escritor, ensaísta, tradutor e editor Alberto Manguel acredita e defende que o leitor nãoespecializado deve poder ler imagens como quem lê um texto. Para ele, toda imagem conta
uma história que pode ser traduzida em palavras. E é exatamente isso que ele faz, em linguagem clara, com algumas obras selecionadas, que vão desde a Roma Antiga até as modernas experiências artísticas do século XX. As histórias contadas pelas pinturas, esculturas, fotografias e projetos arquitetônicos apresentados nesse livro são desvendadas para o leitor que se vê diante de “textos” que esperavam ser lidos.

Linguagem, escrita e poder, de Maurizio Gnerre. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
O autor apresenta uma análise que leva o leitor a compreender melhor como diferentes usos
da linguagem podem dar margem à discriminação social ou favorecer determinadas relações
de poder. Maurizio Gnerre analisa, também, as relações entre a oralidade e a escrita, discutindo, a partir de perspectivas históricas, linguísticas e antropológicas, por que a escrita goza de tanto prestígio social.

O texto e a construção dos sentidos, de Ingedore Villaça Koch. São Paulo: Contexto,
1997.

Livro que trata dos elementos que contribuem para a construção do sentido nos textos, tanto da modalidade escrita quanto da falada. A autora destaca, nesta obra, como o sentido se constrói a partir das marcas linguísticas presentes nas atividades discursivas.

A coerência textual, de Ingedore Villaça Koch e Luiz Carlos Travaglia. 7. ed. São Paulo:
Contexto, 1996.

Esse livro traz importantes contribuições para a análise dos mecanismos responsáveis pelo estabelecimento das relações de coerência textual. Merece destaque a apresentação e a análise, em textos, dos elementos linguísticos (intra e extratextuais) responsáveis pela construção do sentido.

A coesão textual, de Ingedore Villaça Koch. 8. ed. São Paulo: Contexto, 1996.
Nessa obra, a autora trata dos elementos linguísticos responsáveis pela “amarração” coesiva
de um texto. De forma detalhada e bastante organizada, Ingedore Koch leva o leitor a refletir sobre os mecanismos de que a língua dispõe para o estabelecimento das relações de coesão textual.

A interação pela linguagem, de Ingedore Villaça Koch. 5. ed. São Paulo: Contexto, 1995.
Obra que discute a importância da linguagem como instrumento de interação entre os indivíduos de uma sociedade. Segundo a autora, é por meio da relação mediada pela linguagem que os membros de uma comunidade estabelecem vínculos e firmam compromissos, interagindo socialmente.

Sobre a leitura, de Marcel Proust. Tradução de Carlos Vogt. Campinas: Pontes, 1989.

Publicado originalmente em 1905 como “Prefácio” para o livro Sesame et les Lys, de John Ruskin, esse livro foi definido como um “belo elogio da leitura”. Nessa pequena obra, Proust
discute a sua paixão pelos livros e fala das memórias e das experiências que a leitura constrói naqueles que mergulham nesse universo mágico.

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