quinta-feira, 31 de maio de 2012

COMO LER, ENTENDER E REDIGIR UM TEXTO

Cremos que não há como separar o ato de ler do ato de escrever.  Isto acontece porque ao escrever sobre algo precisamos conhecer, pesquisar sobre um determinado assunto, precisamos adquirir conhecimentos sobre este “algo” e tudo isso podemos conseguir ao lermos.
A leitura é essencial na vida estudantil, tanto que o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) surge com o objetivo que construir um caráter leitor no aluno do Ensino Médio. 
        Por isso leia o texto que segue  e saiba como melhorar a escrita e ler com mais qualidade.

Johniere Alves Ribeiro


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COMO LER, ENTENDER E REDIGIR UM TEXTO

Produzir texto é uma das tarefas mais complexas, tanto para quem pretende ensiná-la como para aquele que se
dispõe a aprendê-la. De fato, não existe uma receita infalível para tal.
Redigir exige requisitos próprios, tais como, saber ler e saber entender. Assim sendo, em um primeiro momento,
qualquer redator deve motivar-se a partir da leitura de bons textos para, com base no “velho”, criar o novo. Ele deve
saber que, só depois do entendimento das idéias as quais vai expor, é possível criar seu texto, segundo um plano préelaborado, uma vez que todas as nossas ações corriqueiras são, normalmente, planejadas. A escrita é, pois, um ato
corriqueiro.

Antes de escrever, é preciso conhecer o assunto

É importante ter consciência de que, para escrever sobre determinado tema, é preciso primeiramente conhecêlo.
É extremamente difícil, elaborar um texto acerca de um assunto do qual se tenha pouco conhecimento.
Assim, para desenvolver de forma efetiva a capacidade de produzir textos escritos, torna-se imprescindível a
leitura sistemática dos mais diversos materiais sobre o tema a ser abordado.
No momento da elaboração propriamente dita, a anotação em um rascunho de todas as idéias que forem
surgindo constitui um recurso fundamental. Nessa etapa do processo de escrita não deve haver nenhum tipo de
preocupação quanto à seqüência ou organização dessas idéias.
Essa etapa funciona como uma espécie de brainstorming ou "tempestade cerebral", pois esse procedimento
permite avaliar o grau de conhecimento sobre o tema.

Selecionando as idéias

É preciso, a seguir, analisar com atenção todas as idéias levantadas aleatoriamente e eliminar aquelas que não
parecerem apropriadas ao texto a ser elaborado.
A partir daí, devem-se organizar as idéias consideradas relevantes de maneira coerente, em parágrafos
articulados entre si. É necessário ligar de maneira lógica o exposto no parágrafo anterior com o parágrafo subseqüente.
O desenvolvimento das idéias deve seguir a articulação lógica entre as três partes fundamentais do texto:
introdução, desenvolvimento e conclusão.

A coerência
Até esse ponto, realiza-se somente um esboço da redação, já que o texto não está concluído. Daqui em diante, é
necessário verificar se as idéias estão encadeadas de forma lógica e coerente, tomando-se o cuidado de se eliminar
qualquer tipo de contradição.
É importante examinar, ainda, as palavras e expressões selecionadas para a elaboração do texto, observando a
necessidade de trocar aquelas consideradas inadequadas, impróprias ou pouco expressivas.
Esse trabalho de adequação do vocabulário deve obrigatoriamente suceder a etapa de articulação das idéias
abordadas, uma vez que de nada adianta trocar termos e expressões impróprias em caso de ainda ser necessário mexer
na estrutura do texto ou mesmo reescrevê-lo.
Há que se ressaltar, também, o fato de que antes de se finalizar a elaboração do texto e passá-lo a limpo, é
preciso fazer uma revisão gramatical, verificando a ortografia, a acentuação gráfica e a sintaxe.

COM A INTENÇÃO DE LER

Há dois tipos diferentes de leitura que se pode fazer em um texto: a informativa e a interpretativa.

®
assunto ou a informação que o texto nos transmite.
Leitura Informativa: ao se fazer uma leitura informativa busca-se respostas a questões específicas: qual o
®
as idéias transmitidas pelo autor para, então, interpretar e extrapolar essas idéias.
Leitura Interpretativa: requer total domínio da leitura informativa. Entender um texto é compreender claramente
Para fazer um Leitura Informativa é preciso identificar, dentro de cada parágrafo, a palavra-chave, pois é

O reflorestamento tornou-se uma atividade em expansão no país, servida por pesquisas minuciosas e
alta tecnologia. Duas empresas paulistas exemplificam bem até que ponto chegou o desenvolvimento no
setor. Uma delas exporta, para 40 países, cerca de 15 milhões de dólares anuais de chapas, portas e
divisórias. A outra, 20 milhões de dólares em chapas e fibra prensada para os Estados Unidos e a
Europa. O faturamento bruto das indústrias que utilizam madeira (predominantemente oriunda de
reflorestamentos) como matéria- prima chegou a um terço do faturamento bruto da indústria
automobilística. Apenas uma empresa mineira plantou, até 1979, 250 milhões de eucaliptos.

Nesse parágrafo, a palavra-chave é reflorestamento, porque é ela que constitui o núcleo da idéia do autor e
serve de base para que se derive um grupo de assuntos secundários, que estão em relação de inclusão com ela.

Reflorestamento

·
atividade em expansão
·
pesquisas minuciosas
·
desenvolvimento de produtos (chapas, portas, divisórias, fibra prensada)
·
faturamento
·
 Leitura Interpretativa será conseguida, quando o leitor for capaz de aplicar capacidades cognitivas. QuemCAPACIDADES COGNITIVAS são:
TEXTO E ENTENDIMENTO

Bem, uma vez cumpridas as etapas fundamentais para que se faça uma Leitura Informativa coerente, deve-se
passar à fase seguinte que é a de entendimento do texto.
Entender um texto é compreender claramente as idéias expressas pelo autor para, então, interpretar e extrapolar
essas idéias.

A
dominar essas capacidades, estará apto a interpretar e extrapolar, cientificamente, as idéias de um texto.

As
 
®
momento deve o leitor ater-se ao ponto de vista do autor, à tese que o autor defende no texto.
Compreensão – é a capacidade de entender a mensagem literal contida em uma comunicação. Em um primeiro
®
dos parágrafos e suas relações com o texto.
Análise - é a capacidade de decompor um todo em suas partes, partindo das palavras-chave e sentenças-tópico
®
(resumo).
Síntese – a síntese manifesta-se eliminando-se o que é secundário e acessório e fixando-se no essencial.
®
Manifesta-se por meio de julgamento, de crítica às relações lógicas evidenciadas no texto.
Avaliação – é a capacidade de emitir um juízo de valor e de verdade a respeito das idéias essenciais de um texto.
®
habilidade de, ao associarem-se assuntos paralelos, projetar novas idéias a partir dos conhecimentos adquiridos.

BIBLIOGRAFIA:

CUNHA, Celso, CINTRA, Lindly.
Fronteira, 2001.
MEDEIROS, João Bosco.
Atlas, 1999.
SEVERINO, Antônio Joaquim.
Aplicação – é a capacidade de resolver situações semelhantes à situação explicitada no texto. Manifesta-se pelaNova Gramática do Português Contemporâneo. 3. ed., Rio de Janeiro: NovaRedação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenha. 4. ed., São Paulo:Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed. rev., São Paulo: Cortez, 2002.
 ( Texto retirado do "
CURSO DE PORTUGUÊS INSTRUMENTAL E REDAÇÃO OFICIAL".  da PMJ)
exportações
em torno dela que o autor normalmente desenvolve a idéia principal. A palavra-chave se situa no tópico frasal, que,
quase sempre, é a primeira frase do parágrafo, como, por exemplo:

terça-feira, 29 de maio de 2012

RIO + 20 - UMA VERDADE - Sha Zukang

  Segue uma entrevista com Sha Zukang demonstrando os objetivos da conferência Rio+20, que ocorrerá ainda neste ano de 2012. Este econtro, dentre outras coisas, traça metas para um desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, as discussões terão como foco o meio ambiente, a economia verde, erradicação da pobreza e governança internacional para o desenvolvimento sustentável. Entretanto uma das preocupações é que o evento seja apenas um simples balanço, pois infelizmente não tem caráter deliberativo, não representando avanços significativos na busca pela sustentabilidade  real do planeta. 
  Por isso, se faz necesário que a sociedade civil organizada procure se movimentar para que os assuntos em pauta, neste encontro, possam ter uma ação proativa e que mudanças sejam executadas nos paíes envolvidos no debate , para que assim possamos amenizar os impactos ambientais praticados hoje, para no futuro tenhamos um mundo um pouco melhor. 

Johniere Alves Ribeiro
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'Vamos precisar de cinco planetas Terra', diz Sha Zukang
RIO20 - Se países como Brasil, China e Índia resolverem copiar o estilo de vida dos países ricos, a conta não fecha. Seriam necessários cinco planetas Terra para atender a tamanha demanda. O diagnóstico foi feito pelo chinês Sha Zukang, secretário-geral da ONU para a Rio+20, a conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável que será realizada na cidade entre os dias 20 e 22 de junho. De passagem pelo Brasil para preparar a logística do encontro e participar de negociações com a ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, Sha deixou claro que "é urgente definir um conjunto de objetivos para garantir o sucesso da conferência". E admitiu: "Não podemos falhar".
O GLOBO: Qual é sua expectativa para a Rio + 20, já que, no fim do mês, será realizado em Nova York mais um encontro para definir o documento da conferência?
SHA ZUKANG: Em janeiro último, definimos o "rascunho zero" do documento final da Rio+20. O prazo final para entrega das propostas foi no último dia 29 de fevereiro, mas ainda estamos esperando algumas contribuições. Só depois que recebermos todas as propostas dos países é que vamos começar as negociações. Estamos tendo muitas dificuldades nessas reuniões preparatórias. Está bem difícil chegar a um acordo. Depois de todas as reuniões preparatórias, teremos apenas 15 dias para fechar as negociações. A restrição de tempo é uma das nossas maiores dificuldades.
O GLOBO: O senhor acredita que a crise financeira internacional também é um empecilho?
SHA: Sem dúvida a situação internacional não é muito favorável, até porque ela está atingindo os países ricos. E são justamente esses países os que têm mais responsabilidades na discussão climática. E para piorar ainda mais a situação, esses países estão, nesse momento, preocupados com as eleições nos seus próprios países. E são justamente os países da zona do euro os maiores doadores. E como a transição para uma economia de baixo carbono necessita de recursos financeiros, temos um problema, porque os países que são grandes doadores estão em crise financeira. Tudo isso está dificultando bastante as negociações. Ainda assim, estou confiante.
O GLOBO: A situação do mundo do ponto de vista ambiental está se agravando?
SHA: Temos que reconhecer que a situação é urgente, até porque muitas das decisões tomadas há 20 anos, na Rio-92, ainda não foram implementadas. E, nessas duas últimas décadas, a situação só piorou, tanto do ponto de vista da produção como do ponto de vista do consumo. O atual padrão de produção e consumo não pode continuar. É uma questão de sobrevivência da humanidade. Se todos os países emergentes, como Brasil, China e Índia, por exemplo, decidirem copiar o estilo de vida dos países desenvolvidos, seria necessários cinco planetas Terra para atender a todo esses aumento de demanda. Hoje, temos sete bilhões de pessoas no mundo; em 2050, seremos nove bilhões. Os recursos naturais estão dando sinais de escassez, enquanto a população mundial não para de crescer. E ainda precisamos erradicar a pobreza no mundo.
O GLOBO: Logo, o que o senhor está dizendo, é que a conta não está fechando?
SHA: Existe uma grande responsabilidade. Vejo a Rio + 20 como uma chance histórica de cuidar do desenvolvimento sustentável. Em vez de olharmos como uma questão de países desenvolvidos ou em desenvolvimento, é um tema que une toda a humanidade. Não podemos falhar, temos que ter sucesso.
O GLOBO: Qual é o papel do Brasil nesse contexto?
SHA: O Brasil é um líder, e não digo isso apenas para agradar ao país anfitrião. É um país grande, com influência regional e global. E fez um trabalho tremendo em integrar os três pilares: social, econômico e ambiental. Há ótimas experiências em erradicação de pobreza sob a gestão do presidente Lula e do atual governo.
O GLOBO: O que se espera do resultado da Rio + 20?
SHA: Devemos ser ambiciosos e muito práticos. Precisamos de objetivos. Claro que teremos palavras ao negociar, mas precisamos é de ação. A economia verde é o principal tema. Precisamos de um plano amplo, com etapas, opções de políticas e um conjunto de boas práticas. Também é interessante uma espécie de leve responsabilidade e um fórum que possa rever e acompanhar o que estiver em curso. É preciso de objetivos para medir quanto progresso estamos fazendo. Um conjunto de objetivos é absolutamente necessário. Outro ponto importante é o arcabouço institucional. Algumas propostas defendem uma espécie de conselho de desenvolvimento sustentável ou uma comissão.
O GLOBO: Por que a mudança climática não está na agenda da Rio +20?
SHA: Mudança climática é um tema sustentável. Quaisquer resultados que tenhamos vão certamente facilitar a questão da mudança climática e temos como o uso eficiente de energia. Tudo está relacionado. Não é verdade (que o assunto mudança climática não será tratado). Mas a Rio + 20 está tratando de um assunto muito mais amplo e maior do que a questão climática.
O GLOBO: O que é a economia verde?
SHA: Temos um debate sobre a definição (do que é economia verde). Não há uma definição clara. Pessoas diferentes têm visões diferentes. Mas certamente concordamos que (economia verde) não é um substituto para desenvolvimento sustentável, não deve levar ao protecionismo nem gerar condicionalidades para ajudas. A economia verde pode permitir a criação de postos de trabalho e tem o potencial de integrar os três pilares: econômico, social e ambiental. Mas a verdade é que atualmente muitos países praticam a economia verde. No meu país (China), fizemos uma legislação específica. Até países africanos são exemplos.
O GLOBO: Diante da atual situação internacional, podemos esperar que países doadores e instituições internacionais abram seus cofres?
SHA: A questão financeira é crítica para os países em desenvolvimento. Por que temos uma conferência sobre desenvolvimento sustentável? Porque não há sustentabilidade. Os países em desenvolvimento são o que podemos chamar de vítimas. Não estou culpando ninguém, mas nosso passado de desenvolvimento nos últimos 400 anos criou os problemas que enfrentamos hoje. Países em desenvolvimento não foram responsáveis por isso, eles estavam ocupados demais em encher seus estômagos. Já os países desenvolvidos têm responsabilidade de cumprir os compromissos já feitos, senão vão perder credibilidade. É por isso que dou ênfase à palavra implementação. Foi feito um compromisso há 20 anos. Não precisamos de mais palavras, mas de ações.
O GLOBO: Mas como esperar doações quando os países desenvolvidos estão em crise?
SHA: A maior parte dos países doadores está enfrentando problemas financeiros. Nós só podemos desejar que esses problemas acabem em breve ou muito rapidamente. Ficamos felizes, por exemplo, com o fato de os Estados Unidos estarem se recuperando. Mas a crise financeira é temporária, de curto prazo, enquanto o desenvolvimento sustentável é (uma questão) para o futuro, longo prazo. Não misturem. Os países desenvolvidos devem olhar à frente, com uma visão de longo prazo. Desenvolvidos ou em desenvolvimento, todos temos responsabilidades comuns. Deixe-me também enfatizar que a sustentabilidade deve ser uma responsabilidade do país. Nenhum país deve depender apenas da ajuda dos países desenvolvidos. Para alguns, alguma assistência será necessária para dar o pontapé ou acelerar o processo.
O GLOBO: Quais devem ser os pontos mais delicados do processo de negociação?
SHA: Como mencionei, o tempo deve ser a principal barreira. E há a questão da definição de economia verde, que não existe. Além disso, teremos que negociar algumas regras, que eventualmente vão restringir o comércio. Alguns objetivos podem afetar os países em desenvolvimento, que podem não ser capazes de atingir os critérios e perder mercado. Também terão que ter tecnologia, coisa que países pobres geralmente não têm. Nem possuem recursos para comprar. Essas são as preocupações. Não podemos ter objetivos ou critérios como uma fórmula que sirva para todos. O desenvolvimento sustentável deve ser apenas o começo, não um fim.
O GLOBO: O que é mais difícil para os país mudarem?
SHA: Os países desenvolvidos estão acostumados a um estilo de vida, então não é um trabalho simples mudar. Até para emergentes como China e Brasil não é fácil. O uso de energias renováveis, por exemplo, é muito bom. Vamos usar energia eólica, solar, hidrelétrica, nuclear. Mas elas são caras, quem vai pagar? Como atingir o equilíbrio entre usar a energia que vai reduzir a emissão de carbono, mas ao mesmo tempo ter energia suficiente para produzir comida? O importante, no entanto, é que transformemos desafios em oportunidades.
(http://br.noticias.yahoo.com/vamos-precisar-cinco-planetas-terra-diz-sha-zukang-013933190.html

domingo, 27 de maio de 2012

SOBRE AS CORREÇÕES DA REDAÇÃO NO ENEM - REDAÇÂO ENEM - 2013 -


SOBRE AS CORREÇÕES DA REDAÇÃO NO ENEM

A correção das redações do ENEM 213 terá mudanças. De acordo com o MEC e INEP  esta decisão foi tomada para aplicar um rigor e objetividade na forma de avaliar as produções, para assim, evitar os graves problemas noticiados no ano de 2011, em boa parte da nossa mídia.
Nossa esperança é que realmente tenhamos uma correção mais adequada dos textos, para que os “vestibulandos” do Enem não tenha nenhum prejuízo. Como “a esperança é a última que morre”, estaremos esperando, em 2013 postaremos novamente, torco para seja boas notícias.
Segue um texto retirado so site do INEP sobre o assunto, leia com atenção.

Johniere Alves Ribeiro.

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Redação terá avaliação de itens de competência e correção mais rigorosa
Enem 
25 de Maio de 2012

Últimas Notícias Últimas Notícias - INEP

Redação terá avaliação de itens de competência e correção mais rigorosa

O Enem de 2012 virá com mudanças e mais rigor na correção da redação. A partir deste ano, o texto produzido pelos candidatos será corrigido por dois corretores de forma independente e haverá cinco itens de objetividade sendo avaliados. Caso haja diferença maior que 20% na nota final entre esses dois corretores, a redação será lida por um terceiro corretor.
E se, ainda assim, a discrepância persistir, ou seja, a diferença entre as três notas for superior a 200 pontos, a dissertação passará para uma banca examinadora de excelência, composta por três professores avaliadores e que darão então a nota final ao participante. No Enem de 2011, a discrepância entre as notas finais dos corretores podia ser maior, chegando a até 300 pontos, e havia dois corretores.
"Mudamos substancialmente o sistema de avaliação da redação para que haja maior objetividade e segurança aos estudantes. É uma avaliação com muito mais rigor para que tenhamos uma avaliação justa", afirmou o ministro Aloizio Mercadante, em entrevista coletiva à imprensa, nesta quinta-feira, 25, no auditório do edifício-sede do Ministério da Educação. Segundo ele, para aprimorar a correção da redação haverá um aumento de 40% no número de avaliadores.
Também é novidade na redação a divisão da nota em cinco itens de competência: domínio da língua portuguesa, compreensão do tema proposto, capacidade de selecionar e organizar ideias, demonstração de conhecimento sobre o tema e apresentação de solução para a proposta dissertativa.
Cada um dos corretores deverá atribuir nota de zero a 200 pontos para cada uma dessas competências. Havendo discrepância maior que 80 pontos em cada uma, o terceiro corretor avaliará e atribuirá notas segundo o mesmo critério.
Por exemplo, a nota do primeiro corretor é de 640 pontos e a do segundo, 480. A priori, a diferença é inferior a 200 pontos e a nota final da redação desse candidato seria a média aritmética das suas notas. Mas, se na competência 1 a nota de um corretor tiver sido 160 e o do outro, 40, a redação será encaminhada para o terceiro corretor. Se a nota dele, nessa competência, se aproximar da de um dos dois corretores anteriores – por exemplo, nota 120 –, não haverá necessidade da banca examinadora. A nota mais baixa na competência com dispersão será eliminada. A nota final da redação será a média aritmética das duas notas mais próximas.
Em julho, um guia será enviado aos candidatos inscritos no Enem 2012, com explicações sobre as novas regras de correção da redação. "Esse manual, que estará disponível no portal do MEC, trará exemplos concretos, com textos, do que será cobrado em cada competência. E também trará exemplos de redação de excelência", disse o ministro Aloizio Mercadante. O estudante terá nota zero se o texto fugir do tema proposto, apresentar estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo ou tiver sete linhas ou menos.
Segundo o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, após a divulgação dos resultados das provas do Enem, todos os corretores passarão por um treinamento online sobre o texto específico da redação. E, conforme acordado com a Justiça, os estudantes poderão ter acesso à redação. "Estamos definindo como será essa operacionalização para ter segurança no processo", adiantou o ministro.
Assessoria de Imprensa MEC/Inep

UEPB 2013 - MANOEL DE BARROS, UM TEXTO EMOCIONANTE

OUVI ESTE TEXTO E ACHEI ENCANTADOR, ESCUTE COM ATENÇÃO E, TALVEZ, SENTIRÁS O MESMO.
ESCUTE.

JOHNIERE ALVES RIBEIRO  MANOEL DE BARROS POR MANOEL DE BARROS MEMÓRIAS INVENTADAS

ENTREVISTA INÉDITA COM MANOEL DE BARROS

ASSISTA UMA ENTREVISTA INÉDITA COM MAONOEL DE BARROS.
ENTREVISTA - PARTE 1

BIOGRAFIA DE MANOEL DE BARROS - LIVRO DA IGNORANÇAS

Manoel de Barros, nasceu em Cuiabá, é um poeta conhecido como um poeta que desenvolve um vocabulário coloquial-rural e de uma linguagem muito próxima da oralidade. Também é comprado ao escritor Guimarães Rosa pela criatividade e o uso de neologismos daí ser chamado de “ o Guimarães Rosa da poesia”.  Mesmo inserido na Geração de 45, sofre uma influencia muito forte da Primeira Geração Modernista, principalmente do movimento Pau-Brasil e da poesia Antropofágica de Oswald de Andrade. É considerado um dos maiores poetas do Brasil, tanto que Carlos Drummond abriu mão de ser taxado como “o maior poeta vivo do Brasil” e disse que na verdade o poeta de Cuiabá é que deveria ser considerado assim. Seu livro mais conhecido é o “ Livro sobre Nada” ( 1996).  
Um pouco da biografia do autor leia :  MANOEL DE BARROS - BIGOGRAFIA
Trecho do documentário sobre Manoel de Barros, "Só Dez Por Cento é Mentira" é um original mergulho cinematográfico na biografia inventada e nos versos fantásticos do poeta sulmatogrossense Manoel de Barros.  Assista "Só Dez Por Cento é Mentira" 



Johniere Alves Ribeiro

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Documentário estreia em janeiro de 2010

Pedro Cezar retrata o poeta, que se comporta como ''desherói''.
Como também cultiva a palavra, era natural que o roteirista e cineasta Pedro Cezar sonhasse em fazer um documentário sobre Manoel de Barros. E só conseguiu porque, diante da resistência do poeta, fez um comentário que o desarmou por completo: "Era apenas um sonho..." Ao ouvir isso, Manoel pediu que ele voltasse no dia seguinte, para iniciar a filmagem.
Só Dez por Cento É Mentira apresenta-se como uma "desbiografia oficial de Manoel de Barros". E, de fato, é - com previsão de lançamento nos cinemas para 15 de janeiro de 2010, o filme é uma viagem deliciosa pelo universo criado pelo poeta. "Eu sabia que estava invadindo a sua filosofia que prega "a palavra oral não dá rascunho" e também conhecia suas entrevistas por escrito, que realmente são peças literárias insuperáveis", conta Cezar. "Sabia dos limites de uma entrevista com câmera ligada, mas acreditava que seria importante gravar suas reflexões poéticas ao vivo. Depois soube por sua esposa que ele até teve que tomar remédio para não gaguejar de nervosismo."
Sem grandes malabarismos visuais, Cezar privilegiou a palavra dita e criada por Manoel, um homem carismático e carinhoso. "Diria que o "ser letral" (o Manoel por escrito) inventa e reconstrói o ser biológico Manoel. Os versos que ele faz no papel ornam a "ruína" que ele diz ser em carne e osso. Depois de ler "ontem choveu no futuro" ou "nossa maçã come Eva", fica difícil segurar nossa onda; fica difícil separar pessoa física de pessoa jurídica."
A concisão, aliás, transforma o poeta em um exemplo para twitteiros, acredita Cezar. "O branco deve muito de sua elegância às garças", "A morte é indestrutível", "Andando devagar eu atraso o fim do dia", todos esses versos têm bem menos do que 140 caracteres."
Cezar conta que o poeta só viu o filme meses depois - foram duas sessões seguidas, tecendo elogios tocantes. Foi também o primeiro contato com a imagem do filho João, que morrera meses depois da gravação, em trágico acidente aéreo.

VESTIBULAR 2013 - VESTIBULAR - ISENÇÃO

SEGUE AS DICAS PARA CONSEGUIR INSENÇÃO. É SÓ FICAR ESPERTO E LER COM ATENÇÃO AS NORMAS DA UEPB.

Johniere Alves Ribeiro


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1
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAIBA – UEPB A Comissão Permanente do Vestibular – COMVEST, no uso de suas atribuições, tendo em vista o que foi aprovado pela
 1 – INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 – Da Isenção da Taxa de Inscrição
Estarão isentos da taxa de inscrição do Concurso Vestibular 2013 todos os candidatos que, comprovadamente, se enquadrarem no que determina as Leis Estaduais de números 7.197 de 17 de dezembro de 2002, 7.716 de 28 de dezembro de 2004 e 8.483 de 09 de janeiro de 2008, e os servidores da UEPB e seus dependentes, que estejam em conformidade com a RESOLUÇÃO/ UEPB/CONSEPE/019/2007. 1.2 – Da Cota de Inclusão A cota de inclusão é uma política de reserva de vagas no Concurso Vestibular instituída pela RESOLUÇÃO/UEPB/CONSEPE/06/2006, destinadas àqueles que cursarem todo o ensino médio na rede pública de ensino do Estado da Paraíba. Do total de vagas ofertadas pela UEPB no Concurso Vestibular 2013, 50% (cinquenta por cento) estarão reservadas à cota de inclusão. 2 – DAS SOLICITAÇÕES
2.1 –
Os interessados em participarem do processo de isenção do pagamento da taxa de inscrição e/ou participação na cota de inclusão para o Vestibular 2013 da UEPB deverão solicitar por meio eletrônico (Internet) no site: http://comvest.uepb.edu.br/, no período de 28 de maio a 08 de junho de 2012, seguindo as orientações contidas no formulário eletrônico de solicitação. 2.2 –
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
COMVEST – Comissão Permanente do Vestibular
Rua Baraúnas, 351 - Bairro Universitário
CEP: 58.429-500 - Campina Grande-PB 2
Os documentos que comprovem as informações declaradas pelo candidato no formulário eletrônico (confira os itens 3 e 4.2 do presente Edital), deverão ser encaminhados para a COMVEST, exclusivamente pelos CORREIOS, por carta registrada, no endereço abaixo citado, com data máxima de postagem até 08 de junho de 2012, devendo constar no envelope: 2.3 – Os candidatos que não cumprirem o disposto no item anterior serão excluídos do processo de isenção e/ou cotas de inclusão. 2.4 – Recomendamos aos candidatos imprimir o número do protocolo que será fornecido depois de efetivada a solicitação. 3 – DA DOCUMENTAÇÃO PARA A ISENÇÃO DA TAXA DE INSCRIÇÃO PARA O CONCURSO VESTIBULAR 2013
3.1 –
3.1.1 –
 Declaração em papel timbrado ou com carimbo identificador da unidade de ensino, assinada pelo
 Cópia da Carteira de Identidade (RG).
 Cópia do CPF.
Para os candidatos que se enquadrem no que dispõe a Lei Estadual nº 7.197/2002 Para o candidato que está cursando o Ensino Médio em Escola Pública: Diretor Geral ou Adjunto, de ter cursado integralmente as duas primeiras séries do Ensino Médio em Escola Pública e de estar cursando, regularmente, o 3º ano do Ensino Médio. (Anexo I – Modelo de Declaração) 3.1.2 –
 Cópia do Histórico Escolar Completo do Ensino Médio.
 Cópia da Carteira de Identidade (RG).
 Cópia do CPF.
Para o candidato que já concluiu o Ensino Médio em Escola Pública: 3.2 – Para candidatos que se enquadrem no que dispõe a Lei Estadual nº 7.716/2004: Cópia da carteira de doador de sangue, expedida por órgão estadual competente. 3.3 – Para candidatas que se enquadrem no que dispõe a Lei Estadual nº 8.483/2008: Cópia da carteira de doadora regular de leite materno, constando as datas de doação. 3.4 – Para servidores da UEPB e seus dependentes:
 Cópia do documento comprobatório de dependência.
 Cópia da Carteira de Identidade (RG).
 Cópia do CPF.
Cópia do contracheque do mês de maio/2012. 4 – DOS REQUISITOS PARA A PARTICIPAÇÃO NA COTA DE INCLUSÃO (RESOLUÇÃO/ UEPB/CONSEPE/06/2006) 4.1 – Ter cursado integralmente o Ensino Médio na rede pública de ensino do Estado da Paraíba ou ter cursado integralmente as 02 (duas) primeiras séries do Ensino Médio em Escola Pública do Estado da Paraíba e comprovar matrícula regular no 3º ano do Ensino Médio, também em Escola Pública do Estado da Paraíba. 3 4.2 – Documentação para a Participação na Cota de Inclusão
4.2.1 –
 Declaração em papel timbrado ou com carimbo identificador da unidade de ensino, assinada pelo
Para o candidato que está cursando o Ensino Médio em Escola Pública do Estado da Paraíba: Diretor Geral ou Adjunto, de ter cursado integralmente as duas primeiras séries do Ensino Médio em Escola Pública do Estado da Paraíba e de estar cursando, regularmente, o 3º ano do Ensino Médio, também em Escola Pública do Estado da Paraíba. (Anexo I – Modelo de Declaração) 4.2.2 –
 Cópia do Histórico Escolar Completo do Ensino Médio.
 Cópia da Carteira de Identidade (RG).
 Cópia do CPF.
Para o candidato que concluiu o Ensino Médio em Escola Pública do Estado da Paraíba: Parágrafo único: Para os candidatos que desejam solicitar a isenção do pagamento da taxa de inscrição e a participação na cota de inclusão, basta enviar uma cópia de cada documento solicitado. 5 – DA ANÁLISE Os documentos enviados pelos candidatos através dos CORREIOS serão analisados pela COMVEST e a esta se reserva o direito de verificar a veracidade das informações, bem como, se os documentos enviados atendem aos requisitos deste Edital. Caso os referidos documentos não atendam aos requisitos deste Edital, sua solicitação, de isenção do pagamento da taxa de inscrição e/ou participação na cota de inclusão, será indeferida, sem prejuízo da adoção das medidas judiciais cabíveis. 6 – DA DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS A listagem dos candidatos contemplados e não contemplados com a isenção e/ou cota de inclusão será publicada oficialmente no site da COMVEST no dia 09 de julho de 2012. 7 – DOS RECURSOS
7.1 –
Os candidatos, que tiverem suas solicitações indeferidas, poderão recorrer da decisão por meio de requerimento dirigido ao CONSEPE, registrado no protocolo geral da UEPB, no prazo máximo de 03 (três) dias úteis, após a publicação da listagem de que trata o item 6. 7.2 – A listagem, após a análise dos recursos, dos candidatos contemplados e não contemplados com a isenção e/ou cota de inclusão será publicada oficialmente no site da COMVEST no dia 23 de julho de 2012. 7.3 – Os candidatos que, comprovadamente, tiverem a sua documentação extraviada pelos CORREIOS, poderão reenviar a documentação até o dia 13 de julho de 2012, nos moldes do item 2.2. 8 – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
8.1 –
Não serão aceitas solicitações, após os prazos estabelecidos neste Edital. 8.2 –
Campina Grande-PB, 23 de maio de 2012.
Para a participação no Concurso Vestibular 2013 da UEPB, os candidatos beneficiados e os não beneficiados com a isenção da taxa de inscrição, OBRIGATORIAMENTE, deverão, durante o período para a realização das inscrições, acessar o site da COMVEST para realizar a sua inscrição.
Ana Alice Rodrigues Sobreira
PRESIDENTE 4
 

 Cópia da Carteira de Identidade (RG).
 Cópia do CPF.

 Cópia do documento que fizeram sistematicamente, doação de sangue, conforme o disposto na portaria nº 1.376, de 19 de novembro de 1993, do Ministério da Saúde e que tenham feito, no mínimo, três doações nos doze meses anteriores à publicação deste edital.
 Cópia da Carteira de Identidade (RG).
 Cópia do CPF.
Comissão de Articulação das Políticas Afirmativas, torna público o presente Edital que define as normas e procedimentos necessários à solicitação de isenção da taxa de inscrição para o Concurso Vestibular 2013 e participação nas vagas destinadas à Cota de Inclusão. ]
COMISSÃO PERMANENTE DO VESTIBULAR – COMVEST
EDITAL Nº 01/2012
ISENÇÃO DA TAXA DE INSCRIÇÃO PARA O CONCURSO VESTIBULAR 2013
E/OU PARTICIPAÇÃO NA COTA DE INCLUSÃO

LIVROS UEPB - VESTIBULAR 2013

SEGUE OS ENDEREÇOS PARA BAIXAR DOIS DOS LIVROS INDICADOS PARA O VESTIBULAR DA UEPB. MANOEL DE BARROS TOMÁS ANTONIO GONZAGA.
ACESSEM LEIAM E BOM DESEMPENHO NO VESTIBULAR 2013.


Johniere Alves Ribeiro

UEPB- VESTIBULAR 2013- LIVROS

A UEPB lançou a lista com os livros indicados como leitura obrigatória para o vestibular 2013. Embreve estaremos postando mais comentários sobre os titulos indicados e sobre o vestibular 2013.
Um grande abraços e continuem acessando nosso blog.
Johniere Alves Ribeiro.
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PROVA DE LITERATURA BRASILEIRA LIVROS QUE SERÃO ADOTADOS

1) AQUINO, Marçal. O invasor. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
2) BARROS, Manoel de. O livro das ignorãças
3) GONZAGA, Tomás Antônio.
4) SCLIAR, Moacir.

                                     Campina Grande, 23 de maio de 2012.
Cartas Chilenas.O centauro no jardim. Porto Alegre: LP&M, 1983.
                               Ana Alice Rodrigues Sobreira
                                                 PRESIDENTE
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VESTIBULAR 2013 - UEPB.