sábado, 16 de fevereiro de 2013

Futebol 5 X Educação 0 = BRASIL PENTACAMPEÃO


Futebol 5  X  Educação 0 = BRASIL PENTACAMPEÃO

Texto impactante e que demonstra a realidade da educação em nosso país. E a pergunta sempre insiste: como ser e se manter como uma das principais economias do mundo se não investe na educação? Que nos responda os governantes com leis e incentivos concretos para nossa educação seja mais do que “pentacampeão”.
Mas quem sabe se o nosso sucesso no futebol, não se dá por causa do fracasso de nosso Sistema Educacional?
Por isso, leia com atenção do texto de Dulce Magalhaes e tenha uma radiografia da Educação em nosso país e que tipo de estudante se precisa para ser uma nação de sucesso.
Johniere Alves ribeiro
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O analfabeto do futuro – Por Dulce Magalhaes
Competitividade, globalização e empregabilidade são expressões repetidas como palavras de ordem. Porem, o seu real significado esta distorcido pela banalização do uso. A base de todo o movimento de mudanças que essas palavras representam e a competência, que precisa ser vista como a habilidade de realizar. Estamos, em pleno século 21, travando uma luta contra o analfabetismo, a exclusão social e a desigualdade. Contudo, e preciso notar que a própria evolução competitiva da uma nova proporção a essas dificuldades. No inicio do século passado, a alfabetização era a condição de o individuo escrever seu próprio nome. Hoje, ela exige uma competência mais complexa. E preciso, em uma folha de papel, saber exprimir ideias com coerência e fluidez.
Por esse critério, podemos perceber que o problema do analfabetismo brasileiro e mais grave do que supúnhamos. Temos recém-formados que não passariam sequer num teste de redação. Quer dizer, temos analfabetos acadêmicos com nível universitário. Afinal, qual o valor de se desenvolver uma boa redação? Não e pela tarefa em si, mas pelo que representa em termos de raciocínio e capacidade de argumentação. Quando acompanhamos na mídia o embate entre países pela regulamentação do comercio internacional, não estamos vendo uma disputa baseada em números contábeis ou em classificações matemáticas. Estamos, sim, assistindo a um verdadeiro duelo de ideias, que precisam de mentes treinadas para elaborar argumentos e expressa-los com eloqüência.
Enquanto embaixadores, negociadores e empresários se engalfinham em retóricas comerciais, nos também temos de desenvolver raciocínios comerciais mais bem elaborados e dar para nossas ideias uma argumentação que lhes permita aceitação e implementação. Em síntese, dominar a mesma técnica necessária para elaborar uma boa redação.
Parece estranho que nosso sucesso comercial como nação dependa da habilidade dos cidadãos em desenvolver uma boa redação, mas não se trata apenas da formação de literatos. Trata-se do domínio da tecnologia do pensar, do expressar, do compartilhar. A era das guerras físicas chega ao fim, mesmo com conflitos sangrentos.Os confrontos deste século serão cada vez mais intelectuais. O predomínio da mente sobre a forca bruta.
Nessa nova arena, a quantidade perde terreno para a qualidade. Não se contarão vitorias pelo numero de alfabetizados, mas pela habilidade dessas pessoas em dominar as técnicas para compor e expressar ideias. Já superamos a Era do Conhecimento, na qual o acumulo do saber era o diferencial competitivo. Estamos vivendo a Era da Cultura, na qual fará diferença a habilidade para selecionar o conhecimento de maior valia para determinado episodio.
Nessa esfera, a educação, que sempre foi apregoada como o meio para mudar o destino do pais, passa a ser insumo de primeira necessidade. Deveríamos colocá-la entre os artigos da cesta básica do trabalhador brasileiro. [....]
*(MAGALHAES, Dulce. O analfabeto do futuro. In: Revista Amanhã, p. 74. Disponível em: www.elfa.ucpel.tche.br/docs/generos.doc Acesso em 12/06/09.)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Leitura rende dinheiro

Leitura rende dinheiro

Olha só o que uma empresa oferece aos funcionários leitores. Uma iniciativa interessante e lucrativa tanto para empresa quanto, e principalmente, para o funcionário.
Johniere Alves ribeiro
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Empresa paga 14o salário para funcionário que ler um livro por mês
Uma empresa de Cáceres (MT) encontrou uma maneira de incentivar a produtividade dos funcionários e incentivar o hábito da leitura. A rede de concessionárias Cometa paga um 14o salário no fim do ano para quem ler um livro por mês, desde que a sua unidade bata as metas de venda.
Para comprovar a leitura, é necessário entregar um resumo ou resenha da obra. Cada concessionária da Cometa tem 200 a 300 livros disponíveis e a taxa de adesão ao programa Cometa Leitura chega a 95%. Para Cristinei Melo, presidente do grupo, é uma maneira de manter os funcionários "sempre atualizados".
Além disso, a empresa tem um programa de MBA, chamado de Universidade Cometa, direcionado para a formação de administradores de concessionárias. “A cada trimestre eles têm uma matéria e aí os funcionários vão recebendo um suporte daquilo que vem no dia a dia do trabalho”.
Quem teve a ideia do programa de leitura e da formação continuada na empresa foi Francis Cruz, o proprietário da empresa. Cruz começou seus negócios aos 12 anos de idade, vendendo coxinha de porta em porta e só concluiu o Ensino Médio. A intenção foi melhorar a formação dos funcionários.

LIVRO, É MUITO FASCINANTE

Livro, é muito fascinante...

O acesso a leitura é algo que pode mudar a vida de uma pessoa. Veja o exemplo de uma catadora, que por gostar de livros e praticar a leitura, se transformou em “bibliotecária” em sua comunidade. É o poder fascinante do livro em tempos de uma sociedade conectada  ao “mundo” virtual, mesmo que seja velho e desprezado por alguns este material fez com que dona Cleuza adentrasse ao mundo ficcional da literatura e ela passou a contagiar outros.
Leia com atenção a matéria que segue.

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Johniere Alves ribeiro

Uma biblioteca feita com livros achados no lixo
Uma moradora da cidade de Mirassol, no interior de São Paulo, trabalhava com reciclagem como meio de sobrevivência. Mas além de plásticos, vidros, papel e metais, Cleuza Branco Oliveira, de 47 anos, resgatou outros objetos do lixo: livros. O achado é do site Livros e Pessoas.
Cleuza era semi-analfabeta quando começou a descobrir livros durante o seu trabalho de reciclagem. Machado de Assis, José Saramago, Jorge Amado, entre outros autores eram alguns dos "resgatados" por Cleuza no dia a dia.
A catadora guardava os livros para depois os ler em casa. Depois de acumular muitos exemplares, ela realizou um sonho: montou uma biblioteca e disponibilizou as obras para todos.
Inaugurada na associação local de catadores, a biblioteca já conta com um acervo de 300 títulos. A biblioteca não cobra pelo empréstimo das obras, mas quem quiser pode comprar os títulos repetidos por um valor simbólico. Esse pequeno rendimento é revertido a favor da associação.