terça-feira, 12 de novembro de 2013

ARIANO SUASSUNA - O IMPERADOR DO SERTÃO


Você irá conhecer um pouco sobre uma das mais conhecidas peças de Ariano Suassuna – O Auto da Compadecida. Mas, antes eu o convido para assistir alguns vídeos importantes deste autor paraibano que encanta todos aqueles que têm contato com  a sua obra.
Assim, leia com atenção e veja o que o “Imperador do Sertão” nos oferta.


Johniere Alves Ribeiro 



ARIANO SUASSUNA

Biografia

Sexto ocupante da Cadeira nº 32, eleito em 3 de agosto de 1989, na sucessão de Genolino Amado e recebido em 9 de agosto de 1990 pelo Acadêmico Marcos Vinicios Vilaça.
Ariano Vilar Suassuna nasceu em Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa (PB), em 16 de junho de 1927, filho de Cássia Villar e João Suassuna. No ano seguinte, seu pai deixa o governo da Paraíba e a família passa a morar no sertão, na Fazenda Acauhan.
Com a Revolução de 30, seu pai foi assassinado por motivos políticos no Rio de Janeiro e a família mudou-se para Taperoá, onde morou de 1933 a 1937. Nessa cidade, Ariano fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral.
A partir de 1942 passou a viver no Recife, onde terminou, em 1945, os estudos secundários no Ginásio Pernambucano e no Colégio Osvaldo Cruz. No ano seguinte iniciou a Faculdade de Direito, onde conheceu Hermilo Borba Filho. E, junto com ele, fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu sua primeira peça, Uma Mulher Vestida de Sol. Em 1948, sua peça Cantam as Harpas de Sião (ou O Desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Os Homens de Barro foi montada no ano seguinte.
Em 1950, formou-se na Faculdade de Direito e recebeu o Prêmio Martins Pena pelo Auto de João da Cruz. Para curar-se de doença pulmonar, viu-se obrigado a mudar-se de novo para Taperoá. Lá escreveu e montou a peça Torturas de um Coração em 1951. Em 1952, volta a residir em Recife. Deste ano a 1956, dedicou-se à advocacia, sem abandonar, porém, a atividade teatral. São desta época O Castigo da Soberba (1953), O Rico Avarento (1954) e o Auto da Compadecida (1955), peça que o projetou em todo o país e que seria considerada, em 1962, por Sábato Magaldi “o texto mais popular do moderno teatro brasileiro”.
Em 1956, abandonou a advocacia para tornar-se professor de Estética na Universidade Federal de Pernambuco. No ano seguinte foi encenada a sua peça O Casamento Suspeitoso, em São Paulo, pela Cia. Sérgio Cardoso, e O Santo e a Porca; em 1958, foi encenada a sua peça O Homem da Vaca e o Poder da Fortuna; em 1959, A Pena e a Lei, premiada dez anos depois no Festival Latino-Americano de Teatro.
Em 1959, em companhia de Hermilo Borba Filho, fundou o Teatro Popular do Nordeste, que montou em seguida a Farsa da Boa Preguiça (1960) e A Caseira e a Catarina (1962). No início dos anos 60, interrompeu sua bem-sucedida carreira de dramaturgo para dedicar-se às aulas de Estética na UFPe. Ali, em 1976, defende a tese de livre-docência A Onça Castanha e a Ilha Brasil: Uma Reflexão sobre a Cultura Brasileira. Aposenta-se como professor em 1994.
Membro fundador do Conselho Federal de Cultura (1967); nomeado, pelo Reitor Murilo Guimarães, diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPe (1969). Ligado diretamente à cultura, iniciou em 1970, em Recife, o “Movimento Armorial”, interessado no desenvolvimento e no conhecimento das formas de expressão populares tradicionais. Convocou nomes expressivos da música para procurarem uma música erudita nordestina que viesse juntar-se ao movimento, lançado em Recife, em 18 de outubro de 1970, com o concerto “Três Séculos de Música Nordestina – do Barroco ao Armorial” e com uma exposição de gravura, pintura e escultura. Secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, no Governo Miguel Arraes (1994-1998).
Entre 1958-79, dedicou-se também à prosa de ficção, publicando o Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta (1971) e História d’O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão / Ao Sol da Onça Caetana (1976), classificados por ele de “romance armorial-popular brasileiro”.
Ariano Suassuna construiu em São José do Belmonte (PE), onde ocorre a cavalgada inspirada noRomance d’A Pedra do Reino, um santuário ao ar livre, constituído de 16 esculturas de pedra, com 3,50 m de altura cada, dispostas em círculo, representando o sagrado e o profano. As três primeiras são imagens de Jesus Cristo, Nossa Senhora e São José, o padroeiro do município.
Membro da Academia Paraibana de Letras e Doutor Honoris Causa da Faculdade Federal do Rio Grande do Norte (2000).
Em 2004, com o apoio da ABL, a Trinca Filmes produziu um documentário intitulado O Sertão: Mundo de Ariano Suassuna, dirigido por Douglas Machado e que foi exibido na Sala José de Alencar.
( Academia Brasileira de Letras)
O AUTO DA COMPADECIDA (ARIANO SUASSUNA)








O AUTO DA COMPADECIDA (ARIANO SUASSUNA)
 Por Marcos Vinicius


O teatro, isto é, o texto teatral é uma forma cultural, diferente de outras formas culturais que têm no texto seu veículo de comunicação. Uma peça teatral, portanto, não é a mesma coisa que um romance, um conto ou um poema. Em linhas gerais, o teatro recebe grandes impactos dos condicionamentos de um dado momento histórico. Esses impactos se refletem na temática, no tratamento do assunto, nas técnicas propriamente teatrais (cenarização, cenografia, ritmo, iluminação, etc.).
A peça em estudo apresenta quinze personagens de cena e uma personagem de ligação e comando do espetáculo.
PRINCIPAL: João Grilo
OUTRAS: Chicó, Padre João, Sacristão, Padeiro, Mulher do Padeiro, Bispo, Cangaceiro, Manuel, A Compadecida, Antônio Morais, Frade, Severino do Aracaju, Demônio.
LIGAÇÃO: Palhaço
João Grilo é o personagem principal. É uma figura típica do nordestino sabido, analfabeto e amarelo. Trabalha na padaria, vive em desconforto e a miséria é sua companheira.  Sua fé nas artimanhas que cria, reflete, no fundo, uma forma de crença arraigada na proteção que recebe, embora sem saber, da Compadecida. É essa convicção que o salva. E ele recebe nova oportunidade de Manuel (Cristo), retornando- à vida e à companhia de Chicó. É uma oportunidade inusitada de ressurreição e retorno à existência. Caberá a ele provar que essa oportunidade foi ou não bem aproveitada.
Chicó é companheiro constante de João Grilo. Envolve-se nos expedientes de João Grilo e é seu parceiro, mais por solidariedade do que por convicção íntima. Mas é um amigo leal. Padre João, o bispo e o sacristão estão concentrados em torno da cobiça, relacionada com a situação contida no testamento do cachorro. Antônio Morais é a autoridade decorrente do poder econômico, resquício do coronelismo nordestino, a quem se curvam a política, os sacerdotes e a gente pobre. O padeiro e sua mulher encarnam, de um lado, a exploração do homem pelo homem e, de outro, o adultério. Severino do Aracaju e o cangaceiro representam a crueldade sádica. O demônio julga, aguardando seu benefício, isto é, o aumento da clientela do inferno. É importante verificar que representa, de alguma forma, um instrumento da Justiça. Manuel é o Cristo negro, justo e onisciente, encarnação do verbo e da lei. Atua como julgador final dos da prudência mundana, do preconceito, do falso testemunho, da arrogância, da preguiça. Personagem a personagem têm seu pecado definido e analisado, com sabedoria e com prudência. A Compadecida é a Nossa Senhora, invocada por João Grilo, o ser que lhe dará a segunda oportunidade da vida. É plena de misericórdia, intervindo a favor de quem nela crê.
A dimensão da importância do personagem João Grilo surge logo no início da peça, quando as personagens são apresentadas ao público pelo Palhaço. Apenas duas personagens se dirigem ao público. Uma, a chamado do Palhaço, a atriz que vai representar a Compadecida, e João Grilo.
"PALHAÇO: Auto da Compadecia! Umas história altamente moral e um apelo à misericórdia.
            JOÃO GRILO: Ele diz "à misericórdia", porque sabe que, se fôssemos julgados pela justiça, toda a nação seria condenada" (p.24).
Mas a importância inequívoca de João Grilo na estrutura da peça define-se a partir do fato de que as situações do Auto da Compadecida são todas desenvolvidas por essa personagem:
1ª) a benção do cachorro e o expediente utilizado: o Major Antônio Morais.
“JOÃO GRILO: Era o único jeito de o padre prometer que benzia.”
2ª) a loucura do Padre João, como justifica para o Major Antônio Morais.
JOÃO GRILO: /.../ "É que eu queria avisar para Vossa Senhoria não ficar espantado: o padre está meio doido".(p.40). "Não sei, é a mania dele agora. Benzer tudo e chama a gente de cachorro"(p.41).
3ª) o testamento do cachorro.
“JOÃO GRILO: Esse era um cachorro inteligente. Antes de morrer, olhava para a torre da igreja toda vez que o sino batia. Nesses últimos tempos, já doente para morrer, botava uns olhos bem compridos para os lados daqui, latindo na maior tristeza. Até que meu patrão entendeu, coma a minha patroa, é claro, que ele queria ser abençoada e morrer como cristão. Mas nem assim ele sossegou. Foi preciso que o patrão prometesse que vinha encomendar a benção e que, no caso de ele morrer, teria um enterro em latim. Que em troca do enterro acrescentaria no testamento dele dez contos de réis para o padre e três para o sacristão" (p.63-64).
4ª) o gato que "descome dinheiro".
“JOÃO GRILO: Pois vou vender a ela, para tomar lugar do cachorro, um gato maravilhoso, que descome dinheiro"
5ª) a "visita" ao Padre Cícero.
“JOÃO GRILO: Seu cabra lhe dá um tiro de rifle, você vai visitá-lo. Então eu toco na gaita e você volta" (p.127).
6ª) o julgamento pelo Diabo (o Encourado).
“JOÃO GRILO: Sai daí, pai da mentira! Sempre ouvi dizer que para se condenar uma pessoa ela tem de ser ouvida!"(p.144).
7ª) o apelo à misericórdia (À Virgem Maria).
“JOÃO GRILO: Ah, isso é comigo. Vou fazer um chamado especial, em verso. Garanto que ela vem, querem ver?" (p.169).
Portanto, a intenção moral, ou moralidade da peça, fica muito clara, desde que se torne claro, também, que essa intenção vincula-se a uma linha de pensamento religioso, e da Igreja Católica.
"PALHAÇO: /.../ Espero que todos os presente aproveitem os ensinamentos desta peça e reformem suas vidas, se bem que eu tenho certeza de que todos os que estão aqui são uns verdadeiros santos, praticantes da virtude, do amor a Deus e ao próximo, sem maldade, sem mesquinhez, incapazes de julgar e de falar mal dos outros, generosos, sem avareza, ótimos patrões, excelentes empregados, sóbrios, castos e pacientes" (p.137).

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Um breve comentário sobre a diferença de conto e romance, na visão de Bráulio Tavares.
Achei interessante e compartilho com vocês.

Johniere Alves Ribeiro

 ___________________________________ 
O conto e o romance- Bráulio Tavares
PUBLICADO EM 16/10/2013 ÀS 08:00H

No recente VII Fantasticon, em São Paulo, participei de uma proveitosa troca de idéias com o escritor Marcelino Freire sobre “Cortázar e o conto sem véus”, um passeio pela obra do escritor argentino, um dos maiores contistas do continente. Marcelino lembrou uma famosa definição de Cortázar, que era um fã do boxe. Dizia ele que um romance é uma luta de boxe que se ganha por pontos, e o conto é uma luta em que se ganha por nocaute. (Ele poderia ter dito, se fosse fã do atletismo, que o romance é uma maratona e o conto é uma corrida de 100 metros rasos.)
Esse assunto me vem à mente depois que foi concedido o Prêmio Nobel de Literatura à canadense Alice Munro, que aliás nunca li, mas que fiquei sabendo ser uma especialista no conto. Isto deu margem a discussões, vindas de todos os lados, a respeito de contistas que nunca ganharam o Nobel (a começar por Borges) porque, segundo se teme, a Academia Sueca talvez considere o conto um gênero menor. (Aqui pra nós, eu acho que há uma veneração excessiva por essa Academia provinciana e pelo tal Prêmio Nobel, que é tão cheio de injustiças, equívocos e bobagens quanto qualquer prêmio de academia municipal de letras do Sertão do Borogodó.)
Acho que o preconceito em relação ao conto, que o faz perder em importância para o romance, é o mesmo que acontece com o filme de curta-metragem (considerado “uma obra menor” em relação ao longa-metragem). Tudo resulta da ética do labor, do trabalho, do capital, do consumo, uma ética perniciosa que, como sempre acontece, acaba produzindo uma estética. Acaba determinando (por valores acidentais e externos) o que é e o que não é uma obra de arte, o que tem e não tem valor artístico.
Por um lado, essa ética supõe que é preciso mais trabalho para escrever um romance de 300 páginas do que para escrever um conto de vinte (assim como se supõe que é mais trabalhoso dirigir um filme de 90 minutos do que um filme de dez ou quinze). Mais trabalho, segundo essa ótica, significa mais valor. Não se pode (pensam eles) comparar o valor de 300 páginas ao valor de vinte. (Ao que os contistas retrucam que é muito mais trabalhoso escrever um livro de contos de 300 páginas do que um romance do mesmo tamanho.)
E assim como se cria uma estética do trabalho, cria-se uma estética do consumo. O consumidor paga por um romance de 300 páginas porque vê ali o valor agregado do trabalho, o que segundo ele faz o romance “conter mais literatura” do que o conto. Essa estética quantitativa (ser longo é um valor estético em si mesmo) está espalhada por todas as artes, mas em nenhuma tem causado tantas injustiças quanto na literatura e no cinema. ( Jornal da Paraíba) 

Saiba a importância de estarmos os gêneros textuais.


Saiba porque devemos ainda devemos estudar os gêneros e tipologias textuais.
Assista os vídeos. 

Johniere Alves Ribeiro 

______________________ 



  



NOVAS VISÕES DE CHICO BUARQUE - Chico 70 anos


Segue um material que presta uma homenagem a Chico Buarque.


Johniere Alves Ribeiro


___________________________________________________________________________________
AS NOVAS VISÕES SOBRE CHICO
Às vésperas de fazer 70 anos, Chico Buarque ganha livro com interpretações surpreendentes de suas mais significativas letras

LANÇAMENTO NO SEBO CULTURAL, EM JOÃO PESSOA: dia 07 de novembro, às 19h30, com bate-papo entre o organizador e os coautores Luiz Antonio Mousinho, Sônia Maria van Dijck Lima e Sônia L. Ramalho de Farias


Que Chico Buarque permeia a história da música brasileira, todos sabem. Mas sua obra é tão rica que as ideias sobre ela parecem não se esgotar. Em 2014 o artista completará 70 anos e a editora LeYa antecipa a comemoração com o lançamento de “Chico Buarque: o poeta das mulheres, dos desvalidos e dos perseguidos. Ensaios sobre a mulher, o pobre e a repressão militar nas canções de Chico”, organizado por Rinaldo de Fernandes. A obra traz novas interpretações sobre as letras mais significativas do artista que marcou não só a música, mas também o teatro e a ficção brasileira. O lançamento do livro em João Pessoa será na próxima quinta-feira, dia 7, no Sebo Cultural, às 19h30. Na ocasião, haverá bate-papo entre o organizador e os coautores Luiz Antonio Mousinho, Sônia Maria van Dijck Lima e Sônia L. Ramalho de Farias
Na obra, organizada por Rinaldo de Fernandes, o leitor encontra novos olhares da produção poética de Chico Buarque, desde os primeiros LPs, da década de 1960, até o CD Chico, de 2011. São vinte e quatro ensaios, além de uma introdução, que compõem o livro e passeiam por músicas e personagens mais marcantes, entre eles a figura feminina em “Angélica” e “Benvinda”, os desamparados do país nas letras de “Construção” e “Pedro Pedreiro”, além das clássicas “Apesar de você”, “O meu guri” e “Deus lhe pague”.
Os ensaístas produziram análises das letras de Chico priorizando três segmentos temáticos – a mulher, os desvalidos e a repressão militar. Os ensaios têm a assinatura de Adélia Bezerra de Meneses, Aleilton Fonseca, Anazildo Vasconcelos da Silva, Charles A. Perrone, Cleusa Rios Pinheiro Passos, Cristhiano Aguiar, Daniel Piza, Evelina Hoisel, Igor Fagundes, Lígia Guimarães Telles, Luca Bacchini, Luciano Rosa, Luís Augusto Fischer, Luiz Antonio Mousinho, Luzilá Gonçalves Ferreira, Nelson Barros da Costa, Pedro Lyra, Ravel Giordano Paz, Regina Dalcastagnè, Sônia L. Ramalho de Farias, Sônia Maria van Dijck Lima, Sylvia Cyntrão, Tércia Montenegro Lemos e Waltencir Alves de Oliveira.
Analisada com esmero acadêmico, mas também com o olhar encantado por uma obra tão envolvente, a poesia buarqueana é apresentada de uma maneira que conduz o leitor pelos bastidores de significados das canções, tão intencionalmente criadas e tão despretensiosamente cantadas pelo artista.
“Chico Buarque é um artista ímpar, o mais importante da cultura brasileira na contemporaneidade. E não só isso: trata-se de um dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos”, descreve Rinaldo de Fernandes.


SOBRE O AUTOR:
Rinaldo de Fernandes é escritor, professor universitário e doutor em Letras pela Unicamp, com tese sobre Vargas Llosa. É autor, entre outros, do romance Rita no Pomar (2008), indicado para o Prêmio São Paulo de Literatura. Organizou as coletâneas O Clarim e a Oração: cem anos de Os Sertões, Chico Buarque do Brasil: textos sobre as canções, o teatro e a ficção de um artista, Contos cruéis: as narrativas mais violentas da literatura brasileira, Quartas histórias: contos baseados em narrativas de Guimarães Rosa, Capitu mandou flores: contos para Machado de Assis nos cem anos de sua morte e 50 versões de amor e prazer.


SOBRE A EDITORA
A LeYa é o grupo editorial que integra algumas das mais prestigiadas editoras portuguesas. Está presente em quase todos os países de língua portuguesa. No Brasil, o grupo LeYa atua em edições escolares e no mercado de interesse geral, por meio dos selos LeYa e Lua de papel e as parcerias com Casa da Palavra e Fantasy. www.leya.com.br 

CONTATOS COM O AUTOR: rinaldofernandes@uol.com.br



Chico Buarque: o poeta das mulheres, dos desvalidos e dos perseguidosEnsaios sobre a mulher, o pobre e a repressão militar nas canções de Chico.
Organização de Rinaldo de Fernandes
408 páginas
16x23cm
Preço: R$ 49,90
ISBN: 978-85-8044-858-0