domingo, 29 de julho de 2012

O analfabeto do futuro

Ao ler o texto “O analfabeto do futuro” fiquei impactado com a força das palavras utilizadas por sua autora. É um texto que trata da mais pura realidade de nosso país, mesmo boa parte da mídia oficial afirmar que não.
Por tanto, leia e tire suas próprias conclusões...

Johniere Alves Ribeiro



O analfabeto do futuro

Competitividade, globalização e empregabilidade são expressões repetidas como palavras de ordem. Porém, o seu real significado está distorcido pele banalização do uso. A base de todo o movimento de mudanças que essas palavras representam é a competência, que precisa ser vista como a habilidade de realizar.
Estamos, em pleno século 21, travando uma luta contra o analfabetismo, a exclusão social e a desigualdade. Contudo, é preciso notar que a própria evolução competitiva dá uma nova proporção a essas dificuldades. No início do século passado, a alfabetização era a condição de o indivíduo escrever seu próprio nome. Hoje, ela exige uma competência mais complexa. É preciso, em uma folha de papel, saber exprimir idéias com coerência e fluidez.
Por esse critério, podemos perceber que o problema do analfabetismo brasileiro é mais grave do que supúnhamos. Temos recém-formados que não passariam sequer num teste de redação. Quer dizer, temos analfabetos acadêmicos com nível universitário. Afinal, qual o valor de se desenvolver uma boa redação? Não é pela tarefa em si, mas pelo que representa em termos de raciocínio e capacidade de argumentação. Quando acompanhamos na mídia o embate entre países pela regulamentação do comércio internacional, não estamos vendo uma disputa baseada em números contábeis ou em classificações matemáticas. Estamos, sim, assistindo a um verdadeiro duelo de idéias, que precisam de mentes treinadas para elaborar argumentos e expressá-los com eloqüência.
Enquanto embaixadores, negociadores e empresários se engalfinham em retóricas comerciais, nós também temos de desenvolver raciocínios comerciais mais bem elaborados e dar para nossas idéias uma argumentação que lhes permita aceitação e implementação. Em síntese, dominar a mesma técnica necessária para elaborar uma boa redação.
Parece estranho que nosso sucesso comercial como nação dependa da habilidade dos cidadãos em desenvolver uma boa redação, mas não se trata apenas da formação de literatos. Trata-se do domínio da tecnologia do pensar, do expressar, do compartilhar. A era das guerras físicas chega ao fim, mesmo com conflitos sangrentos. Os confrontos deste século serão cada vez mais intelectuais. O predomínio da mente sobre a força bruta.
Nessa nova arena, a quantidade perde terreno para a qualidade. Não se contarão vitórias pelo número de alfabetizados, mas pela habilidade dessas pessoas em dominar as técnicas para compor e expressar idéias. Já superamos a Era do Conhecimento, na qual o acúmulo do saber era o diferencial competitivo. Estamos vivendo a Era da Cultura, na qual fará diferença a habilidade para selecionar o conhecimento de maior valia para determinado episódio.
Nessa esfera, a educação, que sempre foi apregoada como o meio para mudar o destino do país, passa a ser insumo de primeira necessidade. Deveríamos colocá-la entre os artigos da cesta básica do trabalhador brasileiro. Deveríamos fazer mutirões de educação e espalhar o conhecimento como quem distribui o pão a quem tem fome. E, para eliminar a fome, teríamos de alimentar o saber.
Entre a necessidade de assinar o nome e a urgência em dominar a redação, passaram-se 100 anos. Para darmos o salto em direção à elaboração de teses científicas para a competitividade do país, não teremos sequer uma década. Estamos vivendo muitos mundos simultâneos, nos quais as eras agrícola, industrial e comercial se sobrepõem. O desafio é fazer desse caldeirão um ambiente de aprendizagem, um laboratório de experiências, uma tribuna de diálogo e um campo de atuação da vanguarda.
Para isso, precisamos investir no desenvolvimento intelectual de nossos jovens. Precisamos de gente preparada para observar, conceber, desenvolver e exprimir idéias com desenvoltura e conhecimento. Precisamos de gente que, em uma simples redação, seja capaz de fazer a narrativa que irá contar a história do futuro.

                            (MAGALHÃES, Dulce. O analfabeto do futuro. In: Revista Amanhã, p.74)   

     

WALL-E: REFLEXÃO SOBRE O CONSUMO E DESCARTE DE RESÍDUOS.

Assisti há bastante tempo, a animação Wall-e, da Pixar/Disney Filmes, e percebi  o quanto este desenho animado nos faz refletir sobre a questão do descarte em uma sociedade consumista como a nossa.  Ao pesquisar  mais sore o assunto encontrei  um artigo interessante sobre o filme e o modo como ele promove um debate em torno do tema “resíduos sólidos” .Sendo assim, indico o filme  e a litura do artigo para quem se interessa sobre o assunto e que se preocupa com a ideia de sustentabilidade do Planeta.

Johniere Alves Ribeiro
PS: Segue abaixo o titulo e o resumo do artigo:
------------------------------------------------------------
ASSISTA O TRAILER: É SÓ CLICAR
WALL–E NA SOCIEDADE DO DESCARTE – UMA REFLEXÃO SOBRE O
CONSUMO COMO ORGANIZADOR DA VIDA

CARLA SIMONE CORRÊA MARCON (UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL),
SANDRO FACCIN BORTOLAZZO (ULBRA).


Resumo

Um robô responsável por compactar lixo deixado pelos seres humanos é o núcleo
do longa–metragem WALL–E, animação da Pixar. Este artigo procura articular
perspectivas a partir de algumas preocupações permanentes frente a uma era
movida pela instantaneidade e caracterizada pelo desperdício, consumo excessivo e
o constante descarte. O filme revela um panorama do planeta no ano de 2700,
expondo questionamentos de cunho ambiental, político, tecnológico e sociológico.
Ferramentas teórico–conceituais tomadas de Zygmunt Bauman são empregadas
neste trabalho para assinalar características da contemporaneidade diante dos
problemas enfrentados pela sociedade do efêmero, da velocidade e do espetáculo.
Para tal análise, utiliza–se o conceito de pedagogia cultural a partir de Shriley
Steinberg e Joe Kincheloe com ênfase no seu caráter pedagógico. A utilização de
um texto fílmico imerso no campo dos estudos culturais tem o intuito de apontar o
cinema como um meio para o “ensinar”. Tendo como ênfase as questões
relacionadas ao consumo e a educação, bem como suas repercussões na vida
contemporânea, a película como um instrumento pedagógico tem se mostrado um
importante artefato para pensar a formação de sujeitos na contemporaneidade.
WALL–E, além de ter sido indicado ao Oscar e levado a estatueta, traz ao público
um alerta com relação ao meio ambiente, o uso das novas tecnologias e suas
conseqüências sociais.

Palavras-chave:
Educação, Pedagogias Culturais, Sociedade de Consumidores.

________________________________
RESENHA DO FILME


WALL·E é um filme de animação americano de 2008 produzido pela Pixar Animation Studios e dirigido por Andrew Stanton. A história segue um robô chamado WALL·E, criado para limpar a Terra coberta por lixo em um futuro distante. Ele se apaixona por um outro robô chamado EVA, e a segue para o espaço em uma aventura que irá mudar seu destino e o destino da humanidade.
Depois de dirigir Finding Nemo, Stanton achou que a Pixar havia criado simulações críveis de físicas submarinas e estava disposto a dirigir um filme que se passasse em sua maior parte no espaço. A maioria dos personagens não possuem uma voz humana, se comunicando com línguagens corporais e sons, criados por Ben Burtt, que lembram vozes. Além disso, é o primeiro filme da Pixar a ter segmentos com atores reais.
A Walt Disney Pictures lançou o filme nos Estados Unidos e Canadá no dia 27 de junho de 2008. Arrecadou um total de US$ 23.2 milhões em seu primeiro dia, e US$ 63.1 milhões no primeiro fim de semana em 3.992 cinemas, estreando em primeiro lugar nas bilheterias, sendo a sexta melhor estréia da Pixar na história. Seguindo a tradição do estúdio, o curta-metragem Presto foi anexado as cópias de WALL·E em seu lançamento.
WALL·E foi aclamado pela crítica especializada, conseguindo um indíce de aprovação de 96% no agregador de resenhas Rotten Tomatoes.[2] Arrecadou um total de US$ 521.311.860 no mundo inteiro,[1] vencendo o Golden Globe Award de Melhor Filme de Animação, o Hugo Award de Melhor Apresentação Dramática, Forma Longa, e o Oscar de Melhor Filme de Animação, recebendo outras cinco indicações em diferentes categorias.[3] WALL·E aparece em primeiro na lista da TIME dos "Melhores Filmes da Década".[4]

Machado de Assis - Um Gênio da Literatura


Conheça um pouco de Machado de Assis e sua obra. Considero um dos maiores prosadores de nossa Literatura, pois inovou em muitos aspectos o modo de narrar, de construir os personagens e criar uma atmosfera de suspense diante da realidade.
Leia com atenção o texto que segue e veja como o "Bruxo do Cosme Velho" foi importante...


Johniere Alves Ribeiro


========================================
CORREIO DAS ARTES/SETEMBRO DE 2008
100 anos de um gênio da literatura

Para muitos, é o maior escritor brasileiro de todos os tempos. Talvez seja, embora isso seja uma opinião subjetiva.
O certo é que Machado de Assis, cujo centenário de morte é lembrado neste mês de setembro, foi um escritor que esteve sempre além do seu tempo. Escreveu romances que se tornaram verdadeiros clássicos da literatura mundial, contos que até hoje são hoje referências para os novos ficcionistas, além de crônicas e poesias.
No ano do seu centenário, vários livros lançados no Brasil repõem o devido valor ao autor de “Dom Casmurro”. Entre eles, “Capitu mandou flores”, organizado por Rinaldo de Fernandes para a Geração Editorial e reúne contos escritos por autores contemporâneos a partir da obra do “Bruxo de Cosme Velho”.
Como se sabe, Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro, a 21 de junho de 1839 e morreu também no Rio de Janeiro, a 29 de setembro de 1908. Foi um romancista, contista, poeta e teatrólogo brasileiro, considerado um dos mais importantes nomes da literatura desse país e identificado, pelo crítico Harold Bloom, como o maior escritor afro-descendente de todos os tempos.
Sua vasta obra inclui também crítica literária. É considerado um dos criadores da crônica no país, além de ser importante tradutor, vertendo para o português obras como Os Trabalhadores do Mar, de Victor Hugo e o poema O Corvo, de Edgar Allan Poe. Foi também um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e seu primeiro presidente, também chamada de Casa de Machado de Assis.
Era filho do mulato Francisco José de Assis, pintor de paredes e descendente de escravos alforriados, e de Maria Leopoldina Machado, uma portuguesa da Ilha de São Miguel. Machado de Assis, que era canhoto, passou a infância na chácara de D. Maria José Barroso Pereira, viúva do senador Bento Barroso Pereira, na Ladeira Nova do Livramento, (como identificou Michel Massa), onde sua família morava como agregada, no Rio de Janeiro. De saúde frágil, epilético, gago, sabe-se pouco de sua infância e início da juventude. Ficou órfão de mãe muito cedo e também perdeu a irmã mais nova. Não freqüentou escola regular, mas, em 1851, com a morte do pai, sua madrasta Maria Inês, à época morando no bairro em São Cristóvão, emprega-se como doceira num colégio do bairro, e Machadinho, como era chamado, torna-se vendedor de doces. No colégio tem contato com professores e alunos e é provável que tenha assistido às aulas quando não estava trabalhando.
Mesmo sem ter acesso a cursos regulares, empenhou-se em aprender e se tornou um dos maiores intelectuais do país, ainda muito jovem. Em São Cristóvão, conheceu a senhora francesa Madamme Gallot, proprietária de uma padaria, cujo forneiro lhe deu as primeiras lições de francês, que Machado acabou por falar fluentemente, tendo traduzido o romance Os Trabalhadores do Mar, de Victor Hugo, na juventude.
Também aprendeu inglês, chegando a traduzir poemas deste idioma, como O Corvo, de Edgar Allan Poe. Posteriormente, estudou alemão, sempre como autodidata.
De origem humilde, Machado de Assis iniciou sua carreira trabalhando como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Oficial, cujo diretor era o romancista Manuel Antônio de Almeida. Em 1855, aos quinze anos, estreou na literatura, com a publicação do poema "Ela" na revista Marmota Fluminense. Continuou colaborando intensamente nos jornais, como cronista, contista, poeta e crítico literário, tornando-se respeitado como intelectual antes mesmo de se firmar como grande romancista. Machado conquistou a admiração e a amizade do romancista José de Alencar, principal escritor da época.
Em 1864 estréia em livro, com Crisálidas (poemas). Em 1869, casa-se com a portuguesa Carolina Augusta Xavier de Novais, irmã do poeta Faustino Xavier de Novais e quatro anos mais velha do que ele. Em 1873, ingressa no Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, como primeiro-oficial. Posteriormente, ascenderia na carreira de servidor público, aposentando-se no cargo de diretor do Ministério da Viação e Obras Públicas.
Podendo dedicar-se com mais comodidade à carreira literária, escreveu uma série de livros de caráter romântico. É a chamada primeira fase de sua carreira, marcada pelas obras: Ressurreição (1872), A Mão e a Luva (1874), Helena (1876), e Iaiá Garcia (1878), além das coletâneas de contos Contos Fluminenses (1870), , Histórias da Meia Noite (1873), das coletâneas de poesias Crisálidas (1864), Falenas (1870), Americanas (1875), e das peças Os Deuses de Casaca (1866), O Protocolo (1863), Queda que as Mulheres têm para os Tolos (1864) e Quase Ministro (1864).
Em 1881, abandona, definitivamente, o romantismo da primeira fase de sua obra e publica Memórias Póstumas de Brás Cubas, que marca o início do realismo no Brasil. O livro, extremamente ousado, é escrito por um defunto e começa com uma dedicatória inusitada: "Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas Memórias Póstumas". Tanto Memórias Póstumas de Brás Cubas como as demais obras de sua segunda fase vão muito além dos limites do realismo, apesar de serem normalmente classificados nessa escola. Machado, como todos os autores do gênero, escapa aos limites de todas as escolas, criando uma obra única.
Na segunda fase suas obras tinham caráter realista, tendo como características: a introspecção, o humor e o pessimismo com relação à essência do homem e seu relacionamento com o mundo. Da segunda fase, são obras principais: Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1892), Dom Casmurro (1900), Esaú e Jacó (1904), Memorial de Aires (1908), além das coletâneas de contos Papéis Avulsos (1882), Várias Histórias (1896), Páginas Recolhidas (1906), Relíquias da Casa Velha (1906), e da coletânea de poesias Ocidentais. Em 1904, morre Carolina Xavier de Novaes, e Machado de Assis escreve um de seus melhores poemas, Carolina, em homenagem à falecida esposa. Muito doente, solitário e triste depois da morte da esposa, Machado de Assis morreu em 29 de setembro de 1908, em sua velha casa no bairro carioca do Cosme Velho. Nem nos últimos dias, aceitou a presença de um padre que lhe tomasse a confissão. Bem conhecido pela quantidade de pessoas que visitaram o escritor carioca em seus últimos dias, como Mário de Alencar, Euclides da Cunha e Astrogildo Pereira (ainda rapaz e por isso desconhecido dos demais escritores), ficcionalmente o tema da morte de Machado de Assis foi revisto por Haroldo Maranhão.
O crítico norte-americano Harold Bloom considera Machado de Assis um dos 100 maiores gênios da literatura de todos os tempos (chegando ao ponto de considerá-lo o melhor escritor negro da literatura ocidental), ao lado de clássicos como Dante, Shakespeare e Cervantes. A obra de Machado de Assis vem sendo estudada por críticos de vários países do mundo, entre eles, Giusepe Alpi (Itália), Lourdes Andreassi (Portugal), Albert Bagby Jr. (Estados Unidos da América), Abel Barros Baptista (Portugal), Hennio Morgan Birchal (Brasil), Edoardo Bizzarri (Itália), Jean-Michel Massa (França), Helen Caldwell (Estados Unidos da América), John Gledson (Inglaterra), Adrien Delpech (França), Albert Dessau (Alemanha), Paul Dixon (Estados Unidos da América), Keith Ellis (Estados Unidos da América), Edith Fowke (Canadá), Anatole France (França), Richard Graham (Estados Unidos da América), Pierre Hourcade (França), David Jackson (Estados Unidos da América), Linda Murphy Kelley (Estados Unidos da América), John C. Kinnear, Alfred Mac Adam (Estados Unidos da América), Victor Orban (França), Houwens Post (Itália), Samuel Putnam (Estados Unidos da América), John Hyde Schmitt, Tony Tanner (Inglaterra), Jack E. Tomlins (Estados Unidos da América), Carmelo Virgillo (Estados Unidos da América), Dieter Woll (Alemanha) e Susan Sontag (Estados Unidos da América).

(O Correio das Artes é o suplemento literário mais antigo em circulação no Brasil. Foi criado em 27 de março de 1949 por Édson Régis. Circula encartado, em formato revista, mensalmente, no jornal A União, da Paraíba. É editado por Linaldo Guedes e tem programação visual de Cícero Félix. Entre seus colunistas fixos estão João Batista de Brito, Amador Ribeiro Neto, Hildeberto Barbosa Filho, Astier Basílio e Rinaldo de Fernandes.
Colaborações podem ser enviadas através do e-mail
linaldoguedes@uol.com.br)
Escrito por Correio das Artes às 08h03

terça-feira, 24 de julho de 2012

LITERATURA INDÍGENA EM CORDEL


Segue um artigo que escrevi sobre a literatura  indígena em cordel. Leia com atenção e conheça  também um pouco do poeta Manoel Monteiro.

" Antigamente os índios viviam no céu e nenhum deles conhecia a Terra.Um dia alguém descobriu um buraco que se abria sobre a Amazónia.Tinham descoberto o Paraíso.Os índios olharam incrédulos e, sem hesitar, decidiram dar maior segurança ao seu futuro.Construíram assim uma corda e começaram a descer.Mas quando quase todos os guerreiros tinham descido no planeta, um menino traquinas cortou a corda e mais ninguém conseguiu descer à Terra.Assim, no céu ficaram alguns índios e as suas fogueiras ainda se notam de noite: são as estrelas. ( in Gonçalo Cadilhe,Planisfério Pessoal,2005)."


Para ler o artigo completo CLIQUE NO TÍTULO.
UMA LENDA DO POVO CAIAPÓ
 
Johniere Alves Ribeiro

segunda-feira, 23 de julho de 2012




Universidade Estadual da Paraíba inscreve para Vestibular 2013 a partir do dia 30 de julho
Qua, 11 de Julho de 2012 12:55


A Comissão Permanente do Vestibular (Comvest) da Universidade Estadual da Paraíba divulgou, nesta quarta-feira (11), o edital de inscrição para o Vestibular 2013 da Instituição. As inscrições serão realizadas via on-line, de 30 de julho a 15 de agosto de 2012. Estão sendo ofertadas 2.856 vagas, distribuídas entre os 41 cursos de graduação da UEPB, sendo 50% das vagas destinadas ao sistema de cotas de inclusão (que envolvem alunos oriundos da rede pública de ensino) e as outras 50% para o sistema de cota universal. 

Para se inscrever, o candidato deve acessar o site da Comvest (http://www.comvest.uepb.edu.br/), preencher o formulário eletrônico e imprimir o boleto de pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 90,00 (noventa reais), que poderá ser quitado até o dia 17 de agosto. No ato da inscrição, o candidato optará por apenas um curso de graduação no seu respectivo turno e uma língua estrangeira (inglês ou espanhol). Ao final do preenchimento de todos os campos obrigatórios, o sistema emitirá o número do protocolo de inscrição.

Os candidatos isentos da taxa de inscrição devem acessar a página da Comvest na internet para completar os demais campos do Formulário Eletrônico de Inscrição, que foi parcialmente preenchido, quando da solicitação deste benefício. Para ter acesso ao formulário será exigido do candidato o número do CPF fornecido pelo candidato, quando da solicitação de isenção da taxa de inscrição. As inscrições homologadas serão divulgadas no dia 22 de agosto e a partir do dia 18 de setembro o comprovante de inscrição será disponibilizado para impressão no site da Comissão.

As provas do processo seletivo serão realizadas nos dias 2 e 3 de dezembro, das 8h as 13h. No primeiro dia serão aplicadas as provas de Produção Textual, Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Língua Estrangeira para as áreas I, II, III e IV. No segundo dias as provas são de Química, Física e Matemática (área I), Química, Física e Biologia (área II), História e Geografia (área III), Matemática, História e Geografia (área III – Administração e Ciências Contábeis) e Química, Física, Biologia e Matemática (área I e IV – Ciências da Natureza).

As solicitações de provas fora dos locais estabelecidos somente serão apreciadas se o candidato estiver interno em instituição hospitalar, nos municípios de Campina Grande, Guarabira, Catolé do Rocha, João Pessoa, Monteiro, Patos e Araruna. As solicitações devem ser entregues na sede da Comvest, em Campina Grande, e serão julgadas à vista de documentos comprobatórios que as instruam, atestando a impossibilidade de locomoção do candidato, por motivo de saúde, para o local indicado no seu comprovante de inscrição, até duas horas antes do início da prova, ressalvada a responsabilidade da Comissão Permanente do Vestibular.

O candidato deverá comparecer ao local das provas com, no mínimo, 30 minutos de antecedência. O acesso ao local das provas só será permitido ao candidato que apresentar um documento de identificação original com foto. Não será admitida a entrada de candidato portando nenhum tipo de aparelho eletrônico.

O resultado final do Vestibular será divulgado no dia 8 de janeiro de 2013. As matrículas dos aprovados para a primeira entrada serão realizadas no dia 14 de janeiro e a matrícula prévia dos classificados para a segunda entrada será no dia 15 de janeiro. O edital completo com todas as normas do processo seletivo pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.comvest.uepb.edu.br/.
Universidade Estadual da Paraíba inscreve para Vestibular 2013 a partir do dia 30 de julho
Qua, 11 de Julho de 2012 12:55


A Comissão Permanente do Vestibular (Comvest) da Universidade Estadual da Paraíba divulgou, nesta quarta-feira (11), o edital de inscrição para o Vestibular 2013 da Instituição. As inscrições serão realizadas via on-line, de 30 de julho a 15 de agosto de 2012. Estão sendo ofertadas 2.856 vagas, distribuídas entre os 41 cursos de graduação da UEPB, sendo 50% das vagas destinadas ao sistema de cotas de inclusão (que envolvem alunos oriundos da rede pública de ensino) e as outras 50% para o sistema de cota universal. 

Para se inscrever, o candidato deve acessar o site da Comvest (http://www.comvest.uepb.edu.br/), preencher o formulário eletrônico e imprimir o boleto de pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 90,00 (noventa reais), que poderá ser quitado até o dia 17 de agosto. No ato da inscrição, o candidato optará por apenas um curso de graduação no seu respectivo turno e uma língua estrangeira (inglês ou espanhol). Ao final do preenchimento de todos os campos obrigatórios, o sistema emitirá o número do protocolo de inscrição.

Os candidatos isentos da taxa de inscrição devem acessar a página da Comvest na internet para completar os demais campos do Formulário Eletrônico de Inscrição, que foi parcialmente preenchido, quando da solicitação deste benefício. Para ter acesso ao formulário será exigido do candidato o número do CPF fornecido pelo candidato, quando da solicitação de isenção da taxa de inscrição. As inscrições homologadas serão divulgadas no dia 22 de agosto e a partir do dia 18 de setembro o comprovante de inscrição será disponibilizado para impressão no site da Comissão.

As provas do processo seletivo serão realizadas nos dias 2 e 3 de dezembro, das 8h as 13h. No primeiro dia serão aplicadas as provas de Produção Textual, Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Língua Estrangeira para as áreas I, II, III e IV. No segundo dias as provas são de Química, Física e Matemática (área I), Química, Física e Biologia (área II), História e Geografia (área III), Matemática, História e Geografia (área III – Administração e Ciências Contábeis) e Química, Física, Biologia e Matemática (área I e IV – Ciências da Natureza).

As solicitações de provas fora dos locais estabelecidos somente serão apreciadas se o candidato estiver interno em instituição hospitalar, nos municípios de Campina Grande, Guarabira, Catolé do Rocha, João Pessoa, Monteiro, Patos e Araruna. As solicitações devem ser entregues na sede da Comvest, em Campina Grande, e serão julgadas à vista de documentos comprobatórios que as instruam, atestando a impossibilidade de locomoção do candidato, por motivo de saúde, para o local indicado no seu comprovante de inscrição, até duas horas antes do início da prova, ressalvada a responsabilidade da Comissão Permanente do Vestibular.

O candidato deverá comparecer ao local das provas com, no mínimo, 30 minutos de antecedência. O acesso ao local das provas só será permitido ao candidato que apresentar um documento de identificação original com foto. Não será admitida a entrada de candidato portando nenhum tipo de aparelho eletrônico.

O resultado final do Vestibular será divulgado no dia 8 de janeiro de 2013. As matrículas dos aprovados para a primeira entrada serão realizadas no dia 14 de janeiro e a matrícula prévia dos classificados para a segunda entrada será no dia 15 de janeiro. O edital completo com todas as normas do processo seletivo pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.comvest.uepb.edu.br/.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Dicas para Redação no Vestibular - Parágrafo


Desenvolvimento do parágrafo

A vida agitada das grandes cidades aumenta os índices de doenças do coração


Desenvolvimento por detalhes

A vida agitada das grandes cidades aumenta os índices de doenças do coração. O tráfego intenso, o ruído  do tráfego, as preocupações geradas pela pressa, o almoço corrido, o horário de entrar no trabalho, tudo isso abala as pessoas, produzindo o stress que ataca o coração.

Desenvolvimento por definição

A vida agitada das grandes cidades aumenta os índices de doenças do coração. Vida agitada é aquela que o indivíduo não tempo para cuidar de si próprio, mercê dos compromissos assumidos e do tempo exíguo para cumpri-los. Entre as doenças do coração, a mais comum é a que ataca as artérias coronárias, assim chamadas porque envolvem o coração, como uma coroa, para irrigá-la em toda a sua topologia.

Desenvolvimento por exemplo específico

A vida agitada das grandes cidades aumenta os índices de doenças do coração. Imaginemos um chefe de família que deixa sua casa, às 6h30 da manhã. Logo de início, tem de enfrentar a fila da condução. A angústia da demora: será que vem ou não vem o ônibus? Finalmente, vem. Superlotado. Sobe ele, aos trancos, e logo enfrenta a roleta. – Troco? – Não tem troco pra cem. – Espera um pouco pra passar na roleta. – Agora tem, pode passar. Finalmente o ponto de descida. O relógio de ponto. Em cima da hora. Nesse momento, o relógio do coração do nosso amigo já passou do ponto. Está acelerado. Suas coronárias sofrem sob o impacto do stress e entram em débito de fluxo sangüíneo.

Desenvolvimento por fundamentação da proposição

A vida agitada das grandes cidades aumenta os índices de doenças do coração. Somente na última década, segundo informações da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, o paulistano se infartou vinte vezes mais do que no   decênio anterior. O stress causado pela vida intensa acelera os batimentos cardíacos, por intermédio da injeção exagerada de adrenalina e apressa o surgimento dos problemas do coração.


Desenvolvimento por comparação

A vida agita das grandes cidades aumenta os índices de doenças do coração. Imagine o leitor, por exemplo, um automóvel dirigido suavemente, com trocas de marcha em tempo exato, sem freadas bruscas ou curvas violentas. A vida útil desse veículo  tende a prolongar-se bastante. Imagine agora o contrário: um automóvel cujo proprietário se compraz em arrancadas de “cantar pneus”, curvas no limite de aderência, marchas esticadas e freadas violentas. A vida útil deste último tende a decair miseravelmente. O mesmo podemos fazer com nosso coração. Podemos conduzi-lo com doçura, em ritmo de alegria e de festa, ou podemos tratá-lo agressivamente, exigindo-o fora de seu ritmo e de seu tempo de recuperação.


Johniere Alves Ribeiro

Literatura Pós-Mderna no Brasil


Literatura Pós-Moderna no Brasil


Chama-se Literatura Pós-Moderna o período de produção literária artística que surge após o Modernismo de 1922. No entanto, não consenso entre os críticos da teoria literária, no que diz respeito a esta denominação, tanto que alguns apenas chamam de “ Literatura Contemporânea”. Também é importante considerar que não há uma unidade estilística entre os escritores deste período, por isso trazemos alguns comentários sobre este momento da escrita em nosso país. Leia com atenção:
 
“O pós-modernismo é um termo de periodização artística e literária, “é o que vem depois do modernismo, num sentido amplo dessa palavra, abrangendo suas três fases: primeiro modernismo dos anos 20, modernismo dos anos 30-45, modernismo canônico de meados dos anos 40 e 60.” Desta forma, é fato assinalar que o modernismo brasileiro não foi radical. Alguns traços já explorados pelo modernismo continuam, outros se modificaram. Não houve uma ruptura efetivamente significativa, o que reafirma a natureza duvidosa de qualquer classificação definitiva acerca do tema.
[...]
O pós-modernismo, como expressão literária vive sobre o signo da multiplicidade, “é um monte de estilos, convivendo sem briga num mesmo saco, não há mais hierarquia, (...) E, claro, não há fórmula única. Por isso, joias pós-modernas pintam bem diferentes umas das outras, por toda parte.” Autores como João Cabral de Melo Neto, Nelson Rodrigues, Adélia Prado, Lya Luft, Hilda Hilst, Virginia Woolf, Dalton Trevisan, Rubem Fonseca e Caio Fernando Abreu, destacam-se por possuírem esse estilo, onde vemos claramente atitudes modernistas, umas estabilizadas e sedimentadas, outras intensificadas e redimensionadas, mas que, sem dúvida, podem ser reconhecidas na sua diferença, tornando esse estilo eminentemente autêntico.” ( In. Algo sobre vestibular)

Johniere Alves Ribeiro

Principais autores e obras que são consideradas Pós-Modernas:
- Ariano Suassuna - (1927) Auto da compadecida; A pena e a lei; O santo e a porca (teatro)
- Clarice Lispector (1925-1977) - Perto do coração Selvagem; O lustre; A maçã no escuro; Laços de família; A legião estrangeira; A paixão segundo G. H.; Água viva; A via crucis do corpo; A hora da estrela; Um sopro de vida
- Ferreira Gullar (1930) - A luta corporal; João Boa-Morte; Dentro da noite veloz; Cabra marcado para morrer; Poema sujo (poesia)
- Geir Campos (1924) - Rosa dos rumos; Canto claro; Operário do canto (poesia)
- Guimarães Rosa - (1908-1967) - Sagarana; Corpo de Baile; Grande Sertão: veredas; Primeiras estórias; Tutaméia; Terceiras estórias; Estas estórias
- João Cabral de Melo Neto (1920) - Pedra do sono; O engenheiro; Psicologia da composição; Fábula de Anfion e Antiode; O cão sem plumas; O rio; Morte e vida severina; Uma faca só lâmina; Quaderna; A educação pela pedra; Auto do frade; Agrestes; Crime de la Calle relator
- Jorge Andrade (1922-1984) - A moratória; Vereda da salvação; A escada; Os ossos do barão; Senhora da boca do lixo; Rasto atrás; Milagre na cela (teatro)
- Lêdo Ivo - (1924) - O caminho sem aventura; A morte do Brasil; Ninho de cobra; As alianças; O sobrinho do general; A noite misteriosa (poesia); Use a passagem subterrânea (conto)
- Mauro Mota - (1912-1984) - Canto ao meio; Elegias (poesia)
- Nelson Rodrigues - (1912-1980) - Vestido de noiva; Perdoa-me por me traíres; Álbum de família; Os sete gatinhos; Viúva porém honesta; Bonitinha mas ordinária; A falecida; Boca de ouro; Beijo no asfalto; Toda nudez será castigada; A serpente (teatro); O casamento (romance)
- Péricles Eugênio da Silva Ramos - (1919) - Sol sem tempo; Lamentação floral (poesia)
- Adélia Prado (1936) - Bagagem; O coração disparado; Terra de Santa Cruz (poesia); Cacos para um vitral; Os componentes da banda (prosa)
- Hilda Hilst (1930) - Balada de Alzira; Ode fragmentária; Sete cantos do poeta para o anjo; Cantares de pedra e predileção (poesia)
- Dalton Trevisan - (1925) - O vampiro de Curitiba; Desastres do amor; Guerra conjugal; A trombeta do anjo vingador; Lincha tarado; Cemitério de elefantes (contos)
- Rubem Fonseca (1925) - A coleira do cão; Lúcia McCartney; Feliz ano novo; O caso Morel; O cobrador; A grande arte; Os prisioneiros; Bufo e Spallanzani (prosa)
- Caio Fernando de Abreu - (1948) - Morangos mofados; Triângulo das águas (prosa)
Referências
PROENÇA FILHO, Domício. Pós-Modernismo e Literatura. São Paulo: Ática, 1995 (Séries princípios).
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira p. 383
MORICONI, Ítalo. A poesia brasileira no século XX, Rio de janeiro. Objetiva, 2002.
COUTINHO, Afrânio (org.) A literatura no Brasil 4 ª edição, São Paulo, Global, 1997.
SANTOS, Jair Ferreira dos. O que é pós-moderno, São Paulo, Brasiliense, 2000. - (Primeiros passos).
<http://www.paralerepensar.com.br/literatura_bras.htm>

O centauro em meu Jardim - LIVRO PARA UEPB

Hibridização cultural em “O Centauro em meu jardim”  – Moacyr Scliar

Perfil do livro:

1.   Autor:
Moacyr Jayme Scliar nasceu em Porto Alegre no ano de 1937. Médico, romancista, contista e cronista, publicou também ensaios. Iniciou com alguns livros de contos.

2.   Tema central do livro:

A diáspora judaica pelo mundo e seus conflitos durante a adaptação nos países que deram “abrigo” ao povo judeu, os principais problemas estão relacionados aos costumes, à religião, cultura e a mistura, a “hibridização” com a cultura local, além destes aspectos é bom salientar que a família do personagem central são judeus que advém da Rússia. No caso do livro em questão o Brasil é um destes países.  

3.   Espaço em “O centauro no meu jardim”:

Este aspecto da narrativa é de extrema importância, pois o espaço é fundamental para a contextualização da história. Isto porque o livro apresenta uma “narrativa” sobre a diáspora judaica pelo mundo pós-guerra.
A história ocorre num restaurante tunisiano, em São Paulo [SP], com lembranças de Quatro Irmãos [RS], Porto Alegre [RS] e Marrocos.

4.   Tempo:

A história se passa no período dos primeiros trinta e oito anos da vida de Guedali Tratskovsky, de 1935 até 1973.
5.  Personagem central:
             Guedali Tratskovsky

6.   Síntese do livro
V- Resumo: O livro começa no restaurante tunisiano "Jardim das Delícias", onde Guedali relembra seu passado na comemoração de seu 38º aniversário. Seu pensamento remete a uma fazenda em Quatro Irmãos [RS] em 1935. Ali nasce Guedali, filho caçula dentre os quatros de um casal russo. O nascimento causa espanto na família fazendo com que sua mãe fique vários dias de cama. No mesmo dia de seu nascimento decidem que vão proteger o centauro e procurar tratá-lo com o máximo de normalidade possível.

7.   Comentário crítico

Fica claro que o livro abre um amplo debate sobre as questões relacionadas à identidade, à culturalidade e Interculturalidade, como também a o processo de hibridização entre povos e entre o saber dito popular e aquilo que é  conhecido como erudito 

Johniere Alves Ribeiro

segunda-feira, 9 de julho de 2012

MOACYR SCLIAR

Moacyr Scliar – um pouco mais sobre o autor e sua obra.

# Outras obras do autor:  Outras obras de destaque são "O Olho Enigmático", "A Orelha de Van Gogh", "A Majestade do Xingu ", "A Guerra no Bom Fim", "O Carnaval dos Animais ", "O Exército de um Homem Só", " A Estranha Nação de Rafael Mendes" , "Max e os Felinos"e "Manual da Paixão Solitária".
# Foi  romancista, colunista, contista, cronista  e ensaísta .
# O escritor se formou médico, era especialista e doutor em Saúde Pública, e exerceu sua profissão como funcionário do Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência do Porto Alegre.
# Sua primeira obra, "Histórias de médico em formação", publicada em 1962, relata precisamente suas experiências pessoais como estudante de medicina.
# Sua obra tem uma forte influência da tradição judaica, cuja comunidade no Brasil o cita como um de seus principais representantes no país.
# O escritor foi eleito membro da Academia Brasileira das Letras em 2003 e conquistou o prêmio Jabuti, um dos mais prestigiosos na literatura brasileira, em quatro oportunidades (1988, 1993, 2000 e 2009), a última das quais por seu romance "Manual da Paixão Solitária", a última que escreveu.
# Algumas das obras de Scliar, que também era colunista dos jornais "Zero Hora" e "Folha de São Paulo", foram adaptadas para o teatro e a televisão, inclusive no exterior.


Johniere Alves Ribeiro

domingo, 1 de julho de 2012

ATARI NOSTALGIA PURA

ATARI NOSTALGIA PURA

Nunca fui viciado em games, também não tenho mais de 40 anos, mas na década de 1980 joguei algumas vezes num Atari, que foi um dos primeiros videogames  a se popularizar no Brasil.  
Leia o texto abaixo e veja algumas imagens dos principais jogos daquela época em que não existia PlayStation e Cia. E se você for da década de 80, como eu, relembre nostalgicamente aqueles momentos de diversão.
Johniere Alves Ribeiro


 O Atari completa 40 anos
Por Charles Nisz | Vi na Internet – 22 horas atrás
Enduro, River Raid, Pit Fall. Quem tem mais de 30 anos lembra desses jogos de videogame. O Pong, um jogo de ping-pong em duas dimensões foi lançado há 40 anos. Já o Atari 2600 (foto), console muito popular no Brasil, foi lançado em 1977. Muito antes do Nintendo Entertainment System (1985), PlayStation (1994) e do XBox (2001).
Com o Pong, a Atari popularizou os videogames nos anos 70, assim como Apple e Microsoft fariam com os computadores pessoais na década seguinte. O ping-pong eletrônico foi o primeiro "game social", pois as máquinas estilo fliperama ficavam em bares.
O que muita gente não sabe é que um dos técnicos da empresa em 1974 era um rapaz chamado Steve Jobs. Ele trabalhava à noite pois não era muito sociável e seus colegas não gostavam muito do fato de Jobs não usar desodorante.
A Activision, empresa que criou a maioria dos jogos para o Atari continua existindo. Foi ela quem criou os famosos jogos Call of Duty e Diablo III. O legado do Atari influenciou muitos dos consoles que surgiriam depois. O Atari também foi o seu primeiro videogame? Qual era seu jogo preferido? Lembro de ter passado dias a fio jogando Enduro. (vi no Huffington Post)

IMAGENS -